quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Fundação petista chama Dilma de farsante e de títere de banqueiros por Reinaldo Azevedo


Há alguém que me lê aí com vontade de defender a política econômica de Dilma Rousseff? Pois é… O PT não tem nenhuma! No dia em que a presidente discursa na abertura da Assembleia Geral da ONU e faz uma defesa candente das medidas adotadas para minorar os desastres que ela própria provocou no primeiro mandato, a Fundação Perseu Abramo, o principal centro de, digamos assim, produção intelectual do petismo, divulgou dois documentos. Um deles —  “Mudar para sair da crise” — é explícito, arreganhado, com críticas duríssimas à política econômica. O outro — “O Brasil que queremos” — é um trololó neodesenvolvimentista, que já nasce com cara de pré-programa de partido que vai disputar a eleição. Em comum, os dois nascem da má-fé. E vou explicar por quê. Além da Fundação Perseu Abramo, assinam os estudos as seguintes entidades (ou sei lá o que sejam…): Brasil Debate,  Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento, Fórum 21, Le Monde Diplomatique Brasil, Plataforma Política Social e Rede Desenvolvimentista.
O texto sobre a política econômica, o primeiro a que me refiro acima, não economiza já no primeiro parágrafo. Leiam:
“A lógica que preside a condução do ajuste é a defesa dos interesses dos grandes bancos e fundos de investimento. Eles querem capturar o Estado e submetê-lo a seu estrito controle, privatizar bens públicos, apropriar-se da receita pública, baratear o custo da força de trabalho e fazer regredir o sistema de proteção social. Para alcançar estes objetivos restringem as demandas por direitos e a capacidade de pressão dos trabalhadores.”
Eita! Eu sempre achei que os petistas pensassem essas coisas sobre tucanos, não? Será que Dilma é uma quinta-coluna? Então ela não passa hoje de um pau-mandado de grandes brancos e fundos de investimento? Então ela é o instrumento de malvados que querem capturar o Estado? Por que diabos esse partido apoia Dilma?
O texto é de tal sorte aloprado — e meio analfabeto também — que chega a fazer esta afirmação:
“Este documento sublinha que a opção macroeconômica adotada em 2015 tem sua origem em uma disputa ideológica travada no período pré-eleitoral onde o ‘terrorismo’ econômico (representado pela equivocada interpretação liberal da ‘crise’) foi vitorioso na narrativa dos fatos, promovendo as bases para a adoção de um ajuste recessivo que caminha na direção oposta da construção de um país menos desigual.”
Gente alfabetizada e supostamente “culta” que emprega “onde” como pronome relativo que não indica lugar deveria levar chicotadas. Mas deixo isso pra lá. O trecho acima revela a qualidade intelectual de quem o produziu. Suponho que, na versão dos malucos, o tal “terrorismo econômico” era representado pela candidatura tucana, certo? Ora, mas quem venceu a eleição foi Dilma, que prometeu o contrário do que está fazendo — aliás, Aécio não anunciou nenhuma das medidas em curso; Dilma, ela sim, é que as atribuiu ao adversário.
Não é possível que esses sedizentes intelectuais não se envergonhem nem um pouquinho, especialmente quando escrevem “crise” assim, entre aspas, como se ela não existisse. Bem, a ser assim, quem é, então, Dilma Rousseff? Por que o PT não vai para as ruas pedir o impeachment?
Dilma é tratada no documento como mero títere de banqueiros. Pior do que isso: os petistas a acusam de farsante, embora não empreguem essa palavra. Leiam isto:
“Os defensores do ajuste vendem a ilusão de que ele é parte de uma estratégia de ‘retomada do crescimento econômico’. A recuperação do superávit primário contribuiria para reduzir os juros de longo prazo, promovendo uma retomada da ‘confiança empresarial’, incentivando o investimento e, por consequência, o crescimento. Na verdade, a racionalidade do ajuste é preservar a riqueza financeira e promover mudanças na correlação de forças entre capital e trabalho, em detrimento dos assalariados.”
O texto faz o elenco de medidas que Dilma deveria adotar para sair da crise. Curiosamente, o conjunto delas é justamente aquele que conduziu o país à… crise! Ocorre que os petistas não a reconhecem. Supõe-se, pois, que tudo vinha muito bem. E por que Dilma está a fazer essas escolhas? Ora, ou é doida ou tem um coração neoliberal, não é mesmo?
O texto é um requinte de má-fé porque até seus signatários devem saber que não passa de uma fraude intelectual. Imaginem se Dilma decidisse, como eles querem, retirar os investimentos da meta de superávit primário, estabelecer metas de inflação a cada biênio, calcular a inflação pelo núcleo dos preços e regular o mercado de câmbio… O dólar, no paralelo, iria para a estratosfera, as agências de classificação de risco mandariam o país para o diabo; começaríamos uma nova fase da economia flertando com a Argentina e terminaríamos na Grécia, depois de passar pela Venezuela.
As esquerdas são intrinsecamente imorais. Tivessem um mínimo de decência, fariam a defesa do governo que as representa e não teriam o topete de propor o que sabem que não vai acontecer porque a matemática não deixa.
Por Reinaldo Azevedo

fonte: http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/fundacao-petista-chama-dilma-de-farsante-e-de-titere-de-banqueiros/

Lula fez lobby para Odebrecht, diz ministro em e-mai

Miguel Jorge, ex-titular do Desenvolvimento, relata a atuação de Lula para favorecer a empreiteira. 'PR fez o lobby', diz a troca de e-mails em mãos da PF.



Ao deixar a Presidência, em 2010, Luis Inácio Lula da Silva assumiu, como ele mesmo disse, o papel de "caixeiro-viajante" do Brasil, viajando pelo mundo com o objetivo declarado de abrir caminhos para empresas brasileiras. Em julho deste ano, a Procuradoria da República no Distrito Federal abriu um procedimento para apurar a suspeita de que mais do que boas intenções tenham motivado o ex-presidente: suas palestras e atividades no exterior poderiam, na verdade, ser enquadradas no tipo criminal do tráfico de influência, em especial para favorecer os interesses da Odebrecht, a maior empreiteira do país. Nesta terça-feira, e-mails obtidos pela Polícia Federal na operação Lava-Jato mostram que muito antes de encerrar seu mandato Lula e sua equipe já demonstravam um empenho especial em aproximar a Odebrecht de possíveis contratantes.

Uma série de e-mails analisada pela PF mostra o ex-presidente da empreiteira Marcelo Odebrecht em conversa com dois executivos da empresa, Marcos Wilson e Luiz Antonio Mameri, e com o então ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge. Diz o relatório policial: "Miguel Jorge afirma que esteve com os presidentes (do Brasil e da Namíbia) e que 'PR fez o lobby', provável referência ao presidente Lula."
Na época, o presidente do país africano era Hifikepunye Pohamba. Em 11 de fevereiro de 2009, Lula o recebeu para um almoço no Itamaraty.

O primeiro e-mail analisado é de 6 de fevereiro de 2009. Odebrecht e executivos do grupo falam do convite do presidente Lula para almoço com o presidente da Namíbia. "Marcelo, o Presidente Lula está lhe fazendo um convite para participar de um almoço, com o Presidente da Namíbia, no dia 11/02 (quarta-feira), às 13h00, no Itamaraty, salão Brasília." O texto prossegue com uma menção específica a pedidos do presidente em nome da empreiteira: "Seria importante eu enviar uma nota memória antes via Alexandrino com eventualmente algum pedido que Lula deve fazer por nós."

O Alexandrino mencionado é Alexandrino Alencar, o executivo da Odebrecht com ligação mais estreita com Lula. Ele foi preso há 100 dias, completados no último domingo, sob a suspeita de ser um elo fundamental da empreiteira com o esquema do petrolão. Na mesma ocasião, foram presos Marcelo Odebrecht e outros três ex-adminsitradores da companhia.
A série de e-mails prossegue. Eram 9h56 de 11 de fevereiro de 2009, quando o executivo da Odebrecht Marcos Wilson escreveu para o ministro. "Miguel, se você estiver com o presidente Lula e o da Namíbia é importante que esteja informado sobre esta negociação e, se houver oportunidade.,manifestar sua confiança na capacidade desta multinacional brasileira chamada Odebrecht."

O projeto em questão, descrito no e-mail, é o de uma hidrelétrica, a Binacional Baynes, que envolvia um consórcio brasileiro formado pela Odebrecht com a Engevix - duas empreiteiras acusadas de corrupção na Lava Jato - e as estatais Eletrobrás e Furnas, junto com Namíbia e Angola. Um investimento de 800 milhões de dólares.

Às 17h21, Miguel Jorge respondeu ao executivo. "Estive e o PR fez o lobby. Aliás o PR da Namíbia é quem começou - disse que será licitação, mas que torce muito para que os brasileiros ganhem, o que é meio caminho andado."

Para os investigadores, a sigla "PR" é uma referência ao presidente da República, usada em várias outras trocas de e-mails. A mensagem eletrônica foi depois copiada a Marcelo Odebrecht.

Seminarista - Os e-mails analisados pela PF, resultado da abertura de computadores e caixas de mensagens recolhidos nas sedes da Odebrecht, alvo de buscas em 19 de junho, quando o empresário e outros cinco executivos do grupo foram presos pela Lava Jato, revelam o monitoramento e as tentativas de influir nas agendas do presidente Lula durante seu governo.
São mensagens que começam em 2005 e seguem até o último ano de mandato do presidente Lula, em 2010. Nelas, há pedidos de encontro e atuação do chefe da República em nome da empreiteira em países como Venezuela, Peru, Angola e dentro do próprio governo.
Chama atenção no material uma pessoa identificada como "Seminarista", que para a PF é o ex-chefe de gabinete de Lula Gilberto Carvalho. Em maio de 2005, por exemplo, a secretária de Marcelo Odebrecht encaminha documento para Alexandrino Alencar: "Dr. Marcelo pede-lhe a gentileza de encaminhar ao Seminarista e informar que o encontro com o Presidente está previsto para amanhã às 10h30", informa.

Em setembro de 2009, mensagem trocada entre Marcelo Odebrecht e executivos do grupo fala "sobre investimentos e encontro com o Presidente do Peru, Alan Garcia, e eventual mensagem ou orientação por parte do presidente Lula".

"Seria importante verificarmos com nosso amigo se existe alguma mensagem ou orientação por parte do Pres. Lula para minha conversa com Alan Garcia."
Em outra mensagem aberta nos computadores apreendidos pela Lava Jato, Odebrecht encaminha e-mail para outros executivos, em outubro de 2007, e na conversa usa siglas e trata da agenda de Lula, que estava em visita a Angola.

"Aparentemente, os executivos da Odebrecht mantêm contatos com autoridades da embaixada a fim de colocar em pauta, no encontro, assuntos de interesse da construtora", registra análise da PF.

Com o título "Agenda Lula - URGENTE", há citação a contatos no Itamaraty e o pedido para inclusão de Emílio Odebrecht - pai de Marcelo - em agenda do presidente. "Rubio já fez os primeiros contatos junto ao Ita e me informou que é tradição: cabe ao anfitrião a escolha dos 20 convidados."
Na visita, nos dias 17 e 18 de outubro, o empresário monitora a agenda do presidente Lula, lembra que da última vez o pai, Emílio, foi um dos convidados e reitera o pedido para incluir representante da empresa no evento. "Importante incluir Emílio no almoço. Novamente, segundo o Embaixador, é lado daí quem decide".

No mesmo ano de 2007, Odebrecht recorre ao "Seminarista" para resolver um problema da empreiteira com um dos ministros do governo Lula. Marcelo pede a Alexandrino que acione o personagem com nome cifrado para tratar de um leilão em que a empresa participava e questiona a postura do então ministro de Minas e Energia, Nelson Hubner.
"Alex, O Hubner está querendo jogar o PR ainda mais contra nós. Importante você fazer esta mensagem chegar no seminarista ainda hoje".

Os documentos analisados pela PF foram anexados na última sexta-feira, 25, aos autos da Lava Jato pelo delegado Eduardo da Silva Mauat. São uma pequena parte dos 392.842 mensagens abertas, sendo que nesse levantamento foram analisados grupos específicos de mensagens de interesse.
Defesa
Leia a nota da assessoria de imprensa do Instituto Lula: "O e-mail é de autoria do ex-ministro Miguel Jorge, por isso cabe a ele falar sobre sua mensagem, que indica que o assunto foi levantado pelo presidente da Namíbia, dentro das relações entre os dois países. O Itamaraty detém as informações sobre o referido almoço e os presentes na recepção ao presidente da Namíbia. A visita oficial e o almoço do presidente da Namíbia fizeram parte da agenda do ex-presidente, publicamente divulgada para a imprensa naquele dia".
O ex-ministro Miguel Jorge escreveu o seguinte e-mail para a reportagem: "Eu não me lembro desse episódio nem de como foi a reunião entre os dois presidentes, mas havia uma atuação institucional em favor de empresas brasileiras, sendo a Embraer uma espécie de cartão de visita da capacidade da indústria nacional. Em praticamente todas as viagens do presidente, havia reuniões com empresas, embora elas não viajassem com ele - mas, sempre, havia uma reunião pública e aberta, em que falavam o PR e ministros (das Relações Exteriores, ou do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, ou da Agricultura (nessas duas regiões, havia um enorme interesse pelo trabalho de pesquisa da Embrapa). Nas reuniões do PR com outros presidentes, das quais participei, não havia a presença de empresas. Durante meu tempo no Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, organizei mais de 10 missões comerciais, usando o Sucatão da Presidência, e cerca de mil empresas participaram dessas missões - empresas grandes, como Embraer, Sadia etc - e muitas médias e pequenas, que aliás, eram nossa prioridade."
A Odebrecht divulgou a seguinte nova: "A Odebrecht esclarece que os trechos de mensagens eletrônicas divulgados apenas registram uma atuação institucional legítima e natural da empresa e sua participação nos debates de projetos estratégicos para o País - nos quais atua, em especial como investidora. A empresa lamenta, no entanto, a divulgação e interpretações equivocadas sobre mensagens sem qualquer relação com o processo em curso".

O ex-ministro Gilberto Carvalho negou ter recebido diretamente de Marcelo Odebrecht ou Alexandrino Alencar qualquer sugestão para discursos em agendas internacionais ou assuntos relativos à Odebrecht.
(Com Estadão Conteúdo)

FONTE: http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/em-e-mail-ex-ministro-diz-que-lula-fez-lobby-para-odebrecht








DE CADA DEZ, SÓ UM BRASILEIRO APROVA SEU GOVERNO, DILMA CAINDO, CAINDO..

É patético o resultado da pesquisa CNI-Ibope.  77% dos brasileiros NÃO CONFIAM NA PRESIDENTE. Em qualquer lugar decente e que os políticos possuam honra e vergonha, a renúncia já seria fato. Não teriam a coragem de sair às ruas com tamanha rejeição.
A porcentagem da população que considera do governo da presidente Dilma Rousseff ruim ou péssimo oscilou de 68% para 69% de junho para setembro, de acordo com pesquisa realizada pelo Ibope sob encomenda da Confederação Nacional da Indústria (CNI). A parcela dos entrevistados que avalia a atual gestão como ótima ou boa também oscilou de 9% para 10%. Já os que consideram o governo regular permaneceram em 21%.
De acordo com a pesquisa, 82% dos entrevistados desaprovam a maneira de governar de Dilma, ante 83% de desaprovação registrados em junho. A proporção dos que aprovam oscilou de 15% para 14%, na mesma comparação.
A CNI e o Ibope também perguntaram sobre a confiança na presidente Dilma Rousseff. A parcela dos que não confiam nela oscilou de 78% em junho para 77% em setembro, enquanto o porcentual do que confiam na pessoa da presidente ficou estável em 20%.
A pesquisa foi realizada entre 18 e 21 deste mês, depois, portanto, do rebaixamento do Brasil pela agência de classificação de risco Standard & Poor’s e durante as discussões sobre o retorno da CPMF. Foram ouvidas 2.002 pessoas em 140 municípios. A margem de erro máxima é de 2 pontos porcentuais e o grau de confiança da pesquisa é de 95%.( O conteúdo é do Estadão)


terça-feira, 29 de setembro de 2015

Disposta a tudo para salvar o mandato, Dilma sinaliza que dará 7 ministérios ao guloso PMDB


dilma_rousseff_481Balcão de negócios – Preocupada com a crise política que devasta o seu governo, a presidente Dilma Vana Rousseff embarcou de volta ao Brasil logo após participar, na segunda-feira (28), da abertura da 70ª Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em São Paulo.
Ao desembarcar na capital dos brasileiros, Dilma trouxe na bagagem presidencial a disposição de render-se ainda mais ao PMDB, principal partido da base aliada e legenda comandada pelo vice Michel temer, que há muito mantém uma silenciosa zona de conflito com o staff palaciano.
Na manhã desta terça-feira (29), a petista reuniu-se com Michel Temer no Palácio do Planalto para conversar sobre a reforma ministerial. Visando superar o impasse com o PMDB, Dilma não escondeu sua disposição de dar ao PMDB sete ministérios – até o momento são seis. Desta forma, ficaria mais fácil atender a demanda dos deputados peemedebistas, que exigem comandar dois ministérios, além da bancada do partido no Senado e do grupo do vice.
Caso seja confirmado esse novo desenho da equipe de governo, o País estará diante de uma invasão da Esplanada dos Ministérios por parte do PMDB, que a cada dia mostra-se mais voraz pelo poder.
Na rápida reunião, a presidente garantiu a Temer que prestigiará todas as alas do PMDB na reforma ministerial e disse que foi aconselhada pelo ex-presidente Luiz Inácio da Silva e outros aliados a ampliar o espaço da sigla na estrutura do governo.
De acordo com auxiliares do vice-presidente, ele saiu convencido de que Dilma está disposta a resolver o problema com seus aliados e a contemplar todo o partido na reforma ministerial. Eles devem voltar a conversar ainda nesta terça.
É importante destacar que Lula também é esperado em Brasília na quarta-feira (30) para discutir os últimos detalhes das mudanças. Espera-se que o anúncio da nova configuração da Esplanada dos Ministérios aconteça na quinta-feira, após o Congresso Nacional analisar, na quarta, os vetos presidenciais restantes, que constituem a chamada “pauta-bomba”. (Danielle Cabral Távora e Ucho Haddad)
fonte:  http://ucho.info/disposta-a-tudo-para-salvar-o-mandato-dilma-rousseff-sinaliza-que-dara-7-ministerios-ao-glutao-pmdb

O DISCURSO Por Olavo de Carvalho


Por Olavo de Carvalho
Transcrito do site Mídia Sem Máscara
Nada ilustra melhor o estado de coisas numa sociedade do que a linguagem dos seus homens públicos. Aprendi isso com Karl Kraus e até hoje não vi esse critério falhar.
Num de seus últimos discursos, o comandante do Exército, general Eduardo Villas-Boas, afirmou que as Forças Armadas estão conscientes da atual “derrocada dos valores”, mas que sua missão é preservar acima de tudo a “estabilidade” e a “legalidade”. Ora, se o poder instituído é ele próprio o agente principal da derrubada dos valores – coisa que ninguém mais pode razoavelmente negar --, preservar sua estabilidade é garantir-lhe os meios de continuar a demolir esses valores tranqüilamente, imperturbavelmente, impunemente, sob a proteção de fuzis, tanques e navios de guerra pagos com o dinheiro do povo que ele espolia e engana. É a estabilidade da destruição.
Não creio que essa fosse a intenção subjetiva do general, mas é o sentido objetivo que suas palavras adquirem no contexto real. Lido nessa perspectiva, seu discurso é mais uma amostra do emocionalismo psitacídeo em que se transformou a fala brasileira nas últimas décadas, no qual as palavras valem pelas nuances emotivas associadas diretamente ao seu significado dicionarizado, independentemente dos fatos e coisas a que fingem aludir. Em termos de linguística, o significado usurpa o espaço do referente, que desaparece nas brumas da inexistência.
Quando à segunda expressão, “legalidade”, ela não tem nada a ver com a ordem legal substantiva, já destruída há tempos e que só subsiste na função de referente suprimido: ela visa apenas a marcar a diferença entre os militares de hoje e os de 1964, exigência indispensável do código “politicamente correto” contra o qual o general havia acabado de resmungar umas palavrinhas desprovidas de qualquer efeito objetivo até mesmo sobre o seu próprio discurso.
O general Villas-Boas não é nenhum imbecil e com certeza não é um homem desonesto. O que caracteriza o presente estado de coisas é precisamente que até os homens honestos e inteligentes começam a falar na linguagem dos cretinos e cretinizadores, pelo simples fato de que já não há outra disponível.
A finalidade dessa linguagem é construir aquilo que Robert Musil e, na esteira dele, Eric Voegelin, chamavam de “Segunda Realidade”, uma espécie de mundo paralelo feito inteiramente de significados dicionarizados e sem nenhum fato ou coisa dentro. Uma vez removida para a Segunda Realidade, a mente humana já não serve como instrumento de orientação na realidade genuína, mas conserva apenas duas funções essenciais: o engano e o auto-engano, que passam a vigorar como “ações políticas”, com resultados previsivelmente bem distintos das intenções alegadas.
Os dois milhões de manifestantes que foram às ruas protestar em março e setembro, com o apoio de noventa e três por cento da população, diziam e berravam da maneira mais clara os nomes dos inimigos contra os quais se voltavam: PT e Foro de São Paulo. Centenas de videos do youtube confirmam isso de maneira incontestável.
A Constituição Brasileira, Título I, Art. 1o., alínea V, parágrafo único, estabelece: “Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente.” Que significa esse “ou diretamente”? Significa que os representantes eleitos, ocupantes do Executivo e do Legislativo,  são um “poder instituído”, o qual, por definição, não se sobrepõe jamais ao “poder instituinte”, a massa popular que o criou e que conserva o direito de suprimi-lo a qualquer momento pela sua ação direta.
Como, dos sete por cento que ainda apoiavam o governo àquela altura, seis o consideravam nada mais que “regular”, o apoio substantivo de que ele desfrutava  era de apenas um por cento. Nunca um governo foi rejeitado de maneira tão geral e avassaladora. Com ele, eram rejeitados também os ajudantes diretos e indiretos que o mantinham no poder contra a vontade do povo: congressistas omissos, juízes cúmplices, mídia chapa-branca.
O povo, em suma, voltava-se frontalmente contra o “sistema” como um todo, sabendo-o aparelhado  a serviço do esquema comunolarápio e do Foro de São Paulo, a maior organização subversiva e criminosa que já existiu na América Latina, empenhada em colocar o roubo, o homicídio, o narcotráfico e a mentira em doses oceânicas a serviço da ambição de poder total, não só sobre o país, mas sobre o continente.
O termo “estabilidade” designa uma qualidade, não uma substância. Estabilidade é sempre de alguma coisa, isto é, de uma ordem ou sistema. Ora, nas passeatas de março e setembro havia claramente duas ordens ou sistemas em confronto. De um lado, a ordem normal e constitucional, em que a maioria absoluta da nação, manifestando sua vontade de maneira direta e inequívoca, exigia o fim das entidades criminosas, PT e Foro de São Paulo. Do outro lado, o sistema federal de exploração, manipulação, roubo e auto-engrandecimento insano. De qual dessas duas ordens o general desejaria “manter a estabilidade”?
Ele não esclareceu esse ponto, que é a substância mesma do assunto nominal do seu discurso. Preferiu o adjetivo sem substantivo, como aliás é de praxe no Brasil de hoje. Acredita piamente ter dito alguma coisa porque a sua linguagem, coincidindo com os usos gerais do dia, soa bem aos seus próprios ouvidos e aos de todos aqueles que não precisam da realidade, só de palavras.
Não creio ser demasiado pessimista ao prever que, enquanto os homens inteligentes e honestos continuarem falando na linguagem que os charlatães inventaram para seu exclusivo uso próprio, o Brasil continuará vivendo na Segunda Realidade, onde um governo criminoso apoiado por um por cento da população constitui a “ordem”, e sua manutenção no poder por juízes e congressistas comprados é a única forma de “estabilidade” possível.
fonte: http://www.aluizioamorim.blogspot.com.br/2015/09/o-discurso.html

Nomeação de marido de Ideli para boquinha nos EUA e arranjo para aposentadoria do Dirceu irritam militares



Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

O presidente do Clube Militar, General Gilberto Rodrigues Pimentel, já soltou um comunicado "na expectativa de um posicionamento do Comando da Força Terrestre" sobre a indicação do marido da petista Ideli Salvati para exercer uma "boquinha" na Junta Interamericana de Defesa - fato que causou turbulência na OEA, no Itamaraty e entre os militares. Certamente, o combativo General Pimentel terá fazer outro pedido de explicação oficial ao desgoverno sobre uma portaria do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que autoriza o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu a contar o tempo que viveu na clandestinidade — entre outubro de 1968 a dezembro de 1979 — para efeitos de aposentadoria.

Os casos do marido de Ideli, somado à aposentadoria do Dirceu por tempo de "vagabundagem terrorista" e às até agora inexplicáveis 23 viagens internacionais da amigona Rosemary Noronha na comitiva de Lula, são apenas uma comprovação de como politiqueiros amadores se apropriaram das doces vantagens do ineficiente, injusto e sistemicamente corrupto Capimunismo de Bruzundanga. Estas e tantas outras mancadas "burrocráticas" (como o recente Decreto 8515, que tentou mexer com o poder administrativo dos comandantes militares) justificam por que Dilma Rousseff não tem a menor condição de continuar ocupando a cadeira de Presidente da República.

O caso da benesse concedida a Dirceu (condenado no Mensalão e agora preso na Lava Jato) serviria como pequeno exemplo que explica por que a Previdência Social sempre tem rombos de caixa. Mais desmoralizante ainda é o fato de a Portaria, que beneficia Dirceu e mais 68 pessoas, ter sido publicada no Diário Oficial da União no dia 4 de agosto de 2015. Ou seja, exatamente um dia depois da prisão do petista pela Polícia Federal, por ordem do juiz Sérgio Fernando Moro, da 13a Vara Federal em Curitiba. Curioso é que a tal Portaria 1.152, tem data original de 31 de julho. Além de inoportuna, foi mais uma ação claramente "revanchista" do ministro Cardozo - que pode até ter assinado os papéis sem ter visto, coisa muito comum na gestão petista, na qual os dirigentes só sabem de tudo que lhes convém.

Tão ou mais grave que a jogada pró-aposentadoria de Dirceu, foi a outra manobra patrimonialista denunciada por reportagem do Estadão. O segundo-tenente músico do Exército, Jeferson da Silva Figueiredo, já está pronto para assumir, no dia 1º de outubro, o cargo de ajudante da Subsecretaria de Serviços Administrativos e de Conferências na Junta Interamericana de Defesa, em Washington. O militar foi beneficiado para acompanhar sua esposa, a ex-ministra da Secretaria de Relações Institucionais Ideli Salvatti -  recém nomeada assessora de Acesso a Direitos e Equidade da Organização dos Estados Americanos (OEA).


Figueiredo vai exercer o cargo por dois anos e terá remuneração de U$ 7,4 mil, correspondente a mais de R$ 30 mil mensais. O militar também recebeu ajuda de custo para sua ida para os Estados Unidos de cerca de US$ 10 mil, mais de R$ 40 mil. A portaria de transferência do marido de Ideli foi assinada no dia 5 de agosto pelo ministro da Defesa, Jaques Wagner, a pedido da ex-ministra. Curiosamente, a nomeação dele aconteceu antes de o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, ter anunciado o novo corte no orçamento e severas restrições de gastos públicos para enfrentar a crise econômica.

O mais importante é que, com a nomeação de Figueiredo para exercer funções administrativas, o Brasil passará a contar com 19 militares na Junta Interamericana de Defesa: 11 oficiais e 8 praças. O Ministério da Defesa informa que trabalham na entidade 57 militares e civis de 23 dos 27 estados membros. A Junta tem a função de prestar à OEA “serviços de assessoramento técnico, consultivo e educativo sobre temas relacionados com assuntos militares e de defesa”.

O ministro Jaques Wagner atendeu ao pedido da amiga Ideli em favor do marido militar interpretando, no jeitinho da petelândia, o parágrafo único do artigo 1º do decreto 2.790 de 1998, que dizia que “ao ministro do Estado Maior das Forças Armadas é delegada competência” para baixar atos relativos aos militares que servem naquele órgão (OEA) e que, nas forças, a prerrogativa é dos comandantes". Mais uma vez, Wagner mostrou quem manda... E a burocracia militar obedece... Eis a dimensão da crise estrutural, política, econômica e moral...

Esgotou-se a velha "Nova República", nascida do golpe militar do General Leônidas que entronizou José Sarney no poder com a súbita morte do Presidente Tancredo Neves. Da mesma forma, a envelhecida Carta cidadã de 1988 também caducou. Os ocupantes dos três poderes, contaminados pelo câncer do crime institucionalizado e pelo patrimonialismo de sempre, fazem o que querem. No fim, o cidadão-eleitor-contribuinte é quem paga a conta.

A maioria cansou de ser idiota... O País vai mudar, queiram ou não queiram os "burrocratas", os politiqueiros e os ladrões do dinheiro público. Como bem prega o consultor Claudio Janowitzer, já passou da hora de acabarmos com o Estado de Tetologia (neologismo que junta "teta" com "fisiologia") levado ao paroxismo pela petralhada. Por isso é que o Brasil e seu modelo estatal canalha precisam sofrer uma mudança estrutural, urgente, começando por um grande pacto para uma nova Constituição capaz de proclamar uma República de verdade no Brasil.

Exemplos tétricos de "tetologia"


 O MINISTRO DE ESTADO DA JUSTIÇA, no uso de suas atribuições legais, com fulcro no artigo 8º do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição, regulamentado pela Lei nº 10.559, de 13 de novembro de 2002, publicada no Diário Oficial de 14 de novembro de 2002, e considerando o resultado do julgamento proferido pela Comissão de Anistia, na 4ª Sessão Plenária, realizada no dia 10 de junho de 2015, no Requerimento de Anistia nº 2001.01.03415, resolve:
Dar provimento ao Recurso interposto por JOSE DIRCEU DE OLIVEIRA E SILVA, portador do CPF nº 033.620.088-95, para complementar a Portaria Ministerial n.º 0207, de 6 de março de 2002, publicada no Diário Oficial da União de 7 de março de 2002, para acrescentar a contagem de tempo, para todos os efeitos, do período compreendido de 12.10.1968 a 17.12.1979, nos termos do artigo 1º, inciso III, da Lei nº 10.559, de 13 de novembro de 2002. JOSÉ EDUARDO CARDOSO.

Camiseta providencial

Movimentos estão mandando confeccionar 100 mil camisetas, para grande manifestação de 25 de outubro, com os dizeres:

"Lula na Prisão. Fim da Corrupção".

O slogan até nem é tão verdadeiro em sua essência, pois Lula, apesar da vaidade dele se querer ser protagonista de tudo, é apenas parte de uma estrutura estatal criminosa que precisa ser banida e recriada a partir de bases morais, éticas e legítimas.

Presidenta de quê, a menina?

A jovem para quem a seta aponta preside
 o quê no Brasil, para passear na ONU? 

Coitado do Maomé

Tem gente séria defendendo a tese de que Dilma deveria ser convidada para presidir o Estado Islâmico...

O estrago que ela tem causado ao Brasil é de fazer inveja ao mais radical terrorista que atua segundo a ideologia gerada a partir dos escritos do Profeta Maomé...

Mas se tirarem ela daqui e colocarem o Michel Temer Lulia no lugar, aí o gesto de terror vai fazer inveja ao mais destrutivo membro do EI...

Curtas de Direitos Humanos

De 05 a 09 de outubro acontece a 8° edição do ENTRETODOS – Festival de Curtas de Direitos Humanos, com entrada franca.

O evento contará com 76 pontos de exibição,  que abrangem todas as regiões da cidade de São Paulo.

Também ocorrerão mais de 300 exibições em CEUs, Escolas Municipais, CCSP, CineOlido, Matilha, entre outros.

A programação completa do EntreTodos estará disponível no sitewww.entretodos.com.br e a fanpage do Festival pode ser acessada no endereço:www.facebook.com/entretodos.

Gastança nos EUA


Investigador de si mesmo?




#CENSURANÃO! PAREM DE ROUBAR E FAÇAM O QUE É CERTO QUE O POVO NÃO FALARÁ MAL, NÃO IRÁ CRITICAR, SEUS PULHAS: Deputados do PMDB querem censurar a internet e ler suas mensagens



O relato abaixo vai lhe parecer coisa de ficção.  Mas não é.
A Câmara dos Deputados está tentando aprovar projetos de lei que vão intimidar eleitores que criticam os políticos na internet (quem nunca?), violando liberdades individuais, garantias constitucionais e o bom senso.
É uma inversão de valores que sabota a própria ideia de democracia, reforça a tentativa do Estado de dominar a sociedade, e cria um ‘Big Brother’ a serviço dos políticos e contra os cidadãos.
Cinco projetos de lei — tramitando na Câmara na velocidade da luz — aumentarão penas e, em alguns casos, podem transformar em crime hediondo ‘ofensas’ contra políticos na internet. A votação de um deles, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), será amanhã.
A autora do principal deles, o projeto de lei 1.589, de 2015, é a deputada Soraya Alencar dos Santos, do PMDB do Rio de Janeiro (um selo de qualidade, para quem conhece a política do Estado).
O projeto de Soraya reforma o Marco Civil da Internet para permitir que qualquer ‘autoridade competente’ — qualquer órgão público — possa requerer acesso aos dados de qualquer internauta, sem a necessidade de uma ordem judicial, como ocorre hoje.
Como se isto já não fosse arbitrariedade suficiente, o projeto prevê que a ‘autoridade’ poderá ter acesso também a todas as comunicações do usuário de internet, como as mensagens diretas trocadas no Facebook, Twitter e Whatsapp.
Eleita por Macaé, cidade petroleira do litoral do Rio de Janeiro, a deputada Soraya é desconhecida do Brasil, mas neste dia estava psicografando grandes nomes da História, como Josef Stálin, aquele grande democrata soviético, e J. Edgar Hoover, o poderoso chefe do FBI que invadia a intimidade de seus adversários.
Mas a deputada Soraya quer mais. Ela dobra a meta. Pela lei atual, ‘ofensas’ contra políticos — frequentemente verdades ditas sobre eles — só são investigadas e vão parar na Justiça se o ofendido for à delegacia prestar queixa. O projeto de Soraya acaba com esse incômodo — afinal, políticos como ela são pessoas ocupadas, que não podem perder tempo indo à delegacia.
Pelo projeto de lei, tanto a polícia quanto o Ministério Público poderão investigar qualquer ofensa na internet sem a necessidade de queixa prévia — ou seja, ficarão a serviço dos políticos, que assim poderão intimidar seus criticos na rede.
Para Ronaldo Lemos, professor de direito com doutorado pela USP e diretor do Instituto de Tecnologia e Sociedade, “trata-se da maior ameaça à liberdade de expressão que o País já sofreu em muitas décadas.”
O Marco Civil da Internet é uma legislação avançada, que protege a liberdade de expressão dos usuários da rede, e está em linha com as melhores leis sobre o assunto em vigor no mundo. Em matéria de internet, é ele que faz o Brasil ser diferente da Rússia, Turquia e Arábia Saudita, países onde o Poder Executivo tem — por lei — o direito de intervir em conteúdos na internet. No Brasil, o Marco Civil estabeleceu que apenas o Poder Judiciário pode autorizar alguém a tocar em conteúdos na internet – exatamente o que os projetos querem mudar.
Com qualquer busca no Google, você descobrirá que o maior opositor do Marco Civil ao longo de sua tramitação foi o deputado Eduardo Cunha, que chegou à presidência da Câmara em grande parte graças à sua ascendência sobre o PMDB fluminense. Os projetos atuais, que deformam o Marco Civil, parecem um acerto de contas.
Dos cinco projetos de lei em tramitação que tratam da proteção da honra dos políticos, quatro são do PMDB. Três destes projetos aumentam penas para as ‘ofensas’ na internet, e dois tratam do chamado ‘direito ao esquecimento.’  Esta é outra inovação interessante, que atende bem aos políticos, e presta um desserviço à democracia. Se o ‘direito ao esquecimento’ for aprovado, permitirá ao político incomodado com análises criticas sobre sua ética ou performance exigir que estes comentários sejam retirados do ar.  Simples assim.  (É uma versão contemporânea do que os soviéticos faziam, removendo das fotos os membros do regime que caíam em desgraça.)
Ainda que muitos desses projetos sejam o produto de deputados inexpressivos e de mentalidade provinciana — se não de má fé — e ainda que muitos possam ser enterrados pelo Senado (onde repousa a reserva de sanidade da classe política), eles revelam uma agenda oculta de setores específicos que tentam subordinar o cidadão a seus interesses mais particulares. O que estes políticos têm a esconder? Por que temem tanto a voz dos eleitores nos sites e nas redes sociais?
Nos últimos anos, o brasileiro perdeu a estabilidade econômica e precisou ter estômago forte para digerir as revelações da Lava Jato.
Mas o brasileiro não precisa perder mais essa.
Os eleitores do Rio de Janeiro podem ligar para a deputada Soraya — telefone do gabinete: (61) 3215-5352 — pedindo que ela explique para quem trabalha: para os eleitores ou para seus colegas de Câmara.
Talvez assim dê para garantir que, apesar de estarmos ‘quebrados’ e desiludidos, possamos (pelo menos) continuar reclamando de tudo isto que está aí.
***
Abaixo, os links para os projetos de lei em questão:
  • Este projeto de lei 215/2015 é uma afronta ao cidadão -- facilitar a espionagem na rede é inaceitável.
  • Colocar uma mordaça na liberdade de expressão não é o caminho -- quanto mais debate e críticas na rede melhor, não pior.
  • Qual o interesse de Vossa Excelência em aprovar esse projeto de lei? - Facilitar a espionagem e censura dos cidadãos é errado.
  • Ponha a mão na consciência e faça a coisa certa: crie uma internet mais livre, não o contrário.
Aqui os telefones dos deputados envolvidos com o #PLespião:

Deputada Soraya Santos (PMDB/RJ)
Telefone gabinete: (61) 3215-5943 


Deputado Hildo Rocha (PMDB/MA)
Telefone gabinete: (61) 3215-5734 

Deputado Expedito Gonçalves Ferreira Netto (SD/RO)
Telefone gabinete: (61) 3215-5943 

Deputado Marcos Rogério (PDT/RO)
Telefone gabinete: (61) 3215-5930 

Deputado Juscelino Filho (PRP/MA)
Telefone gabinete: (61) 3215-5370 

Deputado Eduardo Cunha (PMDB/RJ)
Telefone gabinete: (61) 3215-5943


FONTE: http://veja.abril.com.br/blog/mercados/mercado-de-ideias/deputados-do-pmdb-querem-censurar-a-internet-e-ler-suas-mensagens/


NÃO GOSTAMOS DO AVAAZ POR SER DO GEORGE SOROS E DIRIGIDO POR PETISTAS, MAS É A ÚNICA PETIÇÃO SOBRE O TEMA EXISTENTE.

24 horas para barrar o PL espião!