segunda-feira, 30 de junho de 2014

O luxo de alguns e a desigualdade de riqueza e de renda

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Um dos aspectos mais criticados em nossa ordem social é a desigualdade da distribuição da riqueza e da renda.  Há ricos e pobres; há os muito ricos e os muito pobres.  Para esses lamuriantes, a solução é simples: a igual distribuição de toda riqueza. 
A primeira e mais trivial objeção a esta proposta é que ela não será de muita serventia, pois os pobres superam, em muito, o número de ricos, de tal modo que cada indivíduo nada poderia esperar dessa distribuição, a não ser um aumento insignificante de seu padrão de vida.  Este argumento, sem dúvida, é correto, mas incompleto.  
Os que defendem a igualdade de distribuição de renda desconsideram um ponto extremamente importante: o total disponível para a distribuição não é algo estático; a riqueza total não é independente da maneira pela qual é dividida.  Dizendo de outra maneira, a riqueza total de uma sociedade será diretamente afetada caso ela sofra uma redistribuição compulsória.

A igualdade de renda como um postulado ético

O desejo de que "todos os homens devem ter rendimentos iguais" é um postulado que nada tem de científico; seu aspecto é meramente ético.  E, como tal, só pode ser avaliado subjetivamente.  Tudo o que a ciência econômica pode fazer é mostrar o quanto tal objetivo iria custar para a humanidade, e de quais outros objetivos deveríamos abrir mão em nosso esforço para tentar alcançar este. 
A maioria das pessoas que exige a maior igualdade possível de rendas não percebe que o objetivo que elas desejam só pode ser alcançado pelo sacrifício de outros objetivos.  Elas imaginam que a soma de todas as rendas permanecerá inalterada e que tudo o que elas precisam fazer é apenas distribuir a renda de maneira mais uniforme do que a distribuição feita pela ordem social baseada na propriedade privada.  Os ricos abdicarão de toda a quantia auferida que estiver acima da renda média da sociedade, e os pobres receberão tanto quanto necessário para compensar a diferença e elevar sua renda até a média.  Mas a renda média, imaginam eles, permanecerá inalterada. 

É preciso entender claramente que tal ideia baseia-se em um grave erro.  Não importa qual seja a maneira que se conjeture a equalização da renda — tal medida levará, sempre e necessariamente, a uma redução extremamente considerável da riqueza total disponível e, consequentemente, da renda média de cada indivíduo.  

Quando se compreende isto, a questão assume uma complexidade bem distinta: temos agora de decidir se somos a favor de uma distribuição equânime de renda a uma renda média mais baixa, ou se somos a favor da desigualdade de renda a uma renda média mais alta.
A decisão irá depender essencialmente, é claro, de quão alta será a redução estimada na renda média causada pela alteração na distribuição social da renda.  Se concluirmos que a renda média será mais baixa do que aquela que é hoje recebida pelos mais pobres, nossa atitude provavelmente será bem distinta da atitude da maioria dos socialistas sentimentais.  Se aceitarmos o que já foi demonstrado sobre o quão baixa tende a ser a produtividade sob o socialismo, e especialmente a alegação de que o cálculo econômico sob o socialismo é impossível, então este argumento do socialismo ético também desmorona.
É incorreto dizer que alguns são pobres simplesmente porque outros são ricos.  Se uma sociedade capitalista fosse substituída por uma sociedade baseada na igualdade de renda, todos os cidadãos se tornariam mais pobres.  Por mais paradoxal que isso possa soar, os pobres só recebem o que recebem porque os ricos existem.  Não fossem os ricos, os pobres estariam em situação muito pior.
O homem moderno sempre teve perante si a possibilidade de enriquecer por meio do trabalho e do empreendedorismo.  Nas sociedades econômicas mais rígidas do passado, isto era mais difícil.  As pessoas eram ricas ou pobres desde o nascimento, e assim permaneciam por toda a sua vida, a menos que tivessem a chance de mudar de posição em decorrência de algum fato inesperado, o qual não poderia ser causado ou evitado pelo seu próprio trabalho ou iniciativa.  Consequentemente, tínhamos os ricos caminhando nas alturas e os pobres, nas profundezas.  Mas não é assim em uma sociedade capitalista. 

Os ricos podem mais facilmente se tornar pobres e os pobres podem mais facilmente enriquecer.  E dado que cada indivíduo não mais nasce, por assim dizer, com seu destino ou com o destino de sua família já selado, ele tenta ascender ao mais alto que for capaz.  Ele jamais poderá ser suficientemente rico, pois em uma sociedade capitalista nenhuma riqueza é eterna.  No passado, o senhor feudal era intocável.  Quando suas terras se tornavam menos férteis, ele tinha de reduzir seu consumo; porém, desde que ele não se endividasse, ele mantinha sua propriedade. 

O capitalista que empresta seu capital e o empreendedor que produz têm de ser aprovados no teste do mercado.  Aquele que investir insensatamente, ou produzir a custos altos, estará arruinado.  Isolar-se do mercado não mais é uma possibilidade.  Mesmo as fortunas fundiárias não podem escapar da influência do mercado; a agricultura, também, tem de produzir capitalisticamente.  Hoje, um homem deve obter seu dinheiro em troca do trabalho.  Caso contrário, ele empobrece.

Aqueles que desejam eliminar esta necessidade de trabalhar e de empreender precisam entender bem claramente que o que eles estão propondo é o solapamento dos pilares do nosso bem-estar.  Que hoje a terra seja capaz de alimentar muito mais seres humanos do que jamais conseguiu em toda a sua história, e que eles hoje vivam em condições muito melhores que as de seus ancestrais, é um fato que se deve inteiramente ao instinto aquisitivo do ser humano.  Se o empenho da indústria moderna fosse substituído pelo estilo de vida contemplativo do passado, incontáveis milhões de pessoas estariam condenadas à morte por inanição.

Na sociedade socialista, a arrogância e a preguiça dos funcionários do governo assumirão o lugar da ávida e perspicaz atividade das indústrias modernas.  O funcionário público irá substituir o empreendedor vigoroso e dinâmico.  Se a civilização vai ganhar com isso é algo que deixaremos para os autonomeados juízes do mundo e de suas instituições julgarem quando estiverem famintos.  Seria o burocrata realmente o tipo humano ideal, e deveríamos nós almejar a preencher o mundo com este tipo de gente a qualquer custo? 
Muitos socialistas descrevem com grande entusiasmo as vantagens de uma sociedade formada por funcionários públicos em detrimento de uma sociedade formada por indivíduos em busca do lucro.  Para eles, em uma sociedade deste último tipo (a Sociedade Aquisitiva), cada indivíduo busca apenas a sua própria vantagem, ao passo que na sociedade daqueles dedicados à sua profissão (a Sociedade Funcional), cada indivíduo realiza suas tarefas visando ao bem de todos.  Esta avaliação mais elevada da burocracia é apenas mais uma nova forma de desdém pelo trabalho diligente e meticuloso do empreendedor e do assalariado.

Se rejeitarmos o argumento em prol do trabalho funcional e o argumento em prol da igualdade de riqueza e renda, o qual se baseia na afirmação de que alguns desfrutam sua fortuna e lazer à custa da crescente exploração do trabalho e da pobreza alheios, então os únicos fundamentos que restam para estes postulados éticos é o ressentimento e a inveja.  Ninguém deve poder ficar ocioso se eu tiver de trabalhar; ninguém deve ser rico enquanto eu for pobre.  E assim se constata, reiteradas vezes, que o ressentimento e a inveja estão por trás de todas as ideias socialistas.

A desigualdade de riquezas e de renda
O nosso nível atual de riqueza não é um fenômeno natural ou tecnológico, independente de todas as condições sociais; é, em sua totalidade, o resultado de nossas instituições sociais.  Simplesmente pelo fato de a desigualdade da riqueza ser possível em nossa ordem social, simplesmente pelo fato de estimular a que todos produzam o máximo que possam, é que a humanidade hoje conta com toda a riqueza anual de que dispõe para consumo.  
Fosse tal incentivo destruído, a produtividade seria de tal forma reduzida, que a porção dada a cada indivíduo, por uma distribuição igual, seria bem menor do que aquilo que hoje recebe mesmo o mais pobre. 
A desigualdade da distribuição da renda, contudo, tem ainda uma segunda função tão importante quanto a primeira: torna possível o luxo dos ricos. 
Muitas bobagens se têm dito e escrito sobre o luxo.  Contra o consumo dos bens de luxo tem sido posta a objeção de que é injusto que alguns gozem da enorme abundância, enquanto outros estão na penúria.  Este argumento parece ter algum mérito.  Mas apenas aparenta tê-lo.  Pois, se demonstrarmos que o consumo de bens de luxo executa uma função útil no sistema de cooperação social, este argumento será, então, invalidado.  É isto, portanto, o que procuraremos demonstrar. 
A defesa do consumo de luxo não deve, naturalmente, ser feita com o argumento que se ouve algumas vezes, a saber: que esse tipo de consumo distribui dinheiro entre as pessoas.  Se os ricos não se permitissem usufruir do luxo, assim se diz, o pobre não teria renda.  Isto é uma bobagem, pois se não houvesse o consumo de bens de luxo, o capital e o trabalho neles empregados teriam sido aplicados à produção de outros bens: artigos de consumo de massa, artigos necessários, e não "supérfluos". 
Para formar um conceito correto do significado social do consumo de luxo é necessário, acima de tudo, compreender que o conceito de luxo é inteiramente relativo.  Luxo consiste em um modo de vida de alguém que se coloca em total contraste com o da grande massa de seus contemporâneos.  O conceito de luxo é, por conseguinte, essencialmente histórico.  
Muitas das coisas que nos parecem constituir necessidades hoje em dia foram, alguma vez, consideradas coisas de luxo.  Quando, na Idade Média, uma senhora da aristocracia bizantina, casada com um doge veneziano, fazia uso de um objeto de ouro que poderia ser chamado de precursor do garfo em vez de utilizar seus próprios dedos para alimentar-se, os venezianos o considerariam um luxo ímpio, e considerariam muito justo se essa senhora fosse acometida de uma terrível doença.  Isto devia ser, assim supunham, uma punição bem merecida, vinda de Deus, por esta extravagância antinatural.  
Em meados do século XIX, considerava-se um luxo ter um banheiro dentro de casa, mesmo na Inglaterra.  Hoje, a casa de todo trabalhador inglês, do melhor tipo, contém um.  Ao final do século XIX, não havia automóveis; no início do século XX, a posse de um desses veículos era sinal de um modo de vida particularmente luxuoso.  Hoje, até um operário possui o seu.  Este é o curso da história econômica.  O luxo de hoje é a necessidade de amanhã.  Cada avanço, primeiro, surge como um luxo de poucos ricos, para, daí a pouco, tornar-se uma necessidade por todos julgada indispensável.  O consumo de luxo dá à indústria o estímulo para descobrir e introduzir novas coisas.  É um dos fatores dinâmicos da nossa economia.  A ele devemos as progressivas inovações, por meio das quais o padrão de vida de todos os estratos da população se tem elevado gradativamente. 
A maioria de nós não tem qualquer simpatia pelo rico ocioso, que passa sua vida gozando os prazeres, sem ter trabalho algum.  Mas até este cumpre uma função na vida do organismo social.  Dá um exemplo de luxo que faz despertar, na multidão, a consciência de novas necessidades, e dá à indústria um incentivo para satisfazê-las.  
Havia um tempo em que somente os ricos podiam se dar ao luxo de visitar países estrangeiros.  Schiller nunca viu as montanhas suíças que tornou célebres em William Tell, embora fizessem fronteira com sua terra natal, situada na Suábia.  Goethe não conheceu Paris, nem Viena, nem Londres.  Hoje, milhares de pessoas viajam por toda parte e, em breve, milhões farão o mesmo. 

Originalmente escrito no início da década de 1920

fonte: http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1892

Ludwig von Mises  foi o reconhecido líder da Escola Austríaca de pensamento econômico, um prodigioso originador na teoria econômica e um autor prolífico.  Os escritos e palestras de Mises abarcavam teoria econômica, história, epistemologia, governo e filosofia política.  Suas contribuições à teoria econômica incluem elucidações importantes sobre a teoria quantitativa de moeda, a teoria dos ciclos econômicos, a integração da teoria monetária à teoria econômica geral, e uma demonstração de que o socialismo necessariamente é insustentável, pois é incapaz de resolver o problema do cálculo econômico.  Mises foi o primeiro estudioso a reconhecer que a economia faz parte de uma ciência maior dentro da ação humana, uma ciência que Mises chamou de "praxeologia".

Por que o brasileiro não reclama?

Porque ele acredita que, se ninguém reage, é melhor ele também não reagir. Essa é a conclusão de um novo estudo sobre a notória passividade nacional

Na volta para casa, na hora do rush, a barriga de nove meses da operadora de caixa Josy de Sousa Santos, de 30 anos, vai espremida entre os passageiros do metrô que liga Brasília a Ceilândia, na periferia da capital. Josy, assim como outras gestantes, mulheres com bebê no colo, idosos e pessoas com deficiência, tem direito a um assento especial em transporte público. É o que diz a Lei Federal no 10.048, em vigor desde 2000. No aperto do trem, porém, são poucas as pessoas que cedem o lugar especial à grávida. Josy não reclama. “Não peço, não gosto de incomodar nem de criar confusão”, diz. Nesse mesmo metrô, até dois anos atrás, o aposentado Antônio Alves Barbosa, de 76 anos, queixava-se quando não lhe cediam o espaço reservado para idosos. Depois que um jovem o agrediu verbalmente, desistiu de reclamar. “Ele disse que velho tinha de morrer”, afirma Barbosa.
Não se trata de um problema exclusivo do metrô de Brasília. O brasileiro não tem o hábito de protestar no cotidiano. A corrupção dos políticos, o aumento de impostos, o descaso nos hospitais, as filas imensas nos bancos e a violência diária só levam a população às ruas em circunstâncias excepcionais. Por que isso acontece? A resposta a tanta passividade pode estar em um estudo de Fábio Iglesias, doutor em Psicologia e pesquisador da Universidade de Brasília (UnB). Segundo ele, o brasileiro é protagonista do fenômeno “ignorância pluralística”, termo cunhado pela primeira vez em 1924 pelo americano Floyd Alport, pioneiro da psicologia social moderna.
Não peço, não gosto de incomodar, de criar confusão
Josy de Sousa Santos, grávida de nove meses, que viaja de pé no metrô, apesar de ter direito a um assento “Esse comportamento ocorre quando um cidadão age de acordo com aquilo que os outros pensam, e não por aquilo que ele acha correto fazer. Essas pessoas pensam assim: se o outro não faz, por que eu vou fazer?”, diz Iglesias. O problema é que, se ninguém diz nada e conseqüentemente nada é feito, o desejo coletivo é sufocado. O brasileiro, de acordo com Iglesias, tem necessidade de pertencer a um grupo. “Ele não fala sobre si mesmo sem falar do grupo a que pertence.”
Iglesias começou sua pesquisa com filas de espera. Ele observou as reações das pessoas em bancos, cinemas e restaurantes. Quando alguém fura a fila, a maioria finge que não vê. O comportamento-padrão é cordial e pacífico. Durante dois meses, ele analisou o pico do almoço num restaurante coletivo de Brasília. Houve 57 “furadas de fila”. “Entravam como quem não quer nada, falando ao celular ou cumprimentando alguém. A reação das pessoas era olhar para o teto, fugir do olhar dos outros”, afirma. O aeroviário carioca Sandro Leal, de 29 anos, admite que não reage quando vê alguém furar a fila no banco. “Fico esperando que alguém faça alguma coisa. Ninguém quer bancar o chato”, diz.
Iglesias dá outro exemplo comum de ignorância pluralística: “Quando, na sala de aula, o professor pergunta se todos entenderam, é raro alguém levantar a mão dizendo que está com dúvidas”, afirma. Ninguém quer se destacar, ocorrendo o que se chama “difusão da responsabilidade”, o que leva à inércia.
Mesmo quem sofre uma série de prejuízos não abre a boca. É o caso da professora carioca Maria Luzia Boulier, de 58 anos. Ela já comprou uma enciclopédia em que faltava um volume; pagou compras no cartão de crédito que jamais fez; e adquiriu, pela internet, uma esteira ergométrica defeituosa. Maria Luzia reclamou apenas neste último caso. Durante alguns dias, ligou para a empresa. Não obteve resposta. Foi ao Procon, mas, depois de uma espera de 40 minutos, desistiu de dar queixa. “Sou preguiçosa. Sei que na maioria das vezes reclamar não adianta nada”, afirma.
O “não-vai-dar-em-na-da” é um discurso comum entre os “não-reclamantes”. O estudante de Artes Plásticas Solano Guedes, de 25 anos, diz que evita se envolver em qualquer situação pública. “Sou omisso, sim, como todo brasileiro. Já vi brigas na rua, gente tentando arrombar carro. Mas nunca denuncio. É uma mistura de medo e falta de credibilidade nas autoridades”, afirma.
A apatia diante de um escândalo público também é freqüente no Brasil. Nas décadas de 80 e 90, o contador brasiliense Honório Bispo saiu às ruas para lutar pelas Diretas Já e pelo impeachment do ex-presidente Fernando Collor. No mês passado, quando o plenário do Senado realizou uma sessão secreta para julgar o presidente da casa, Renan Calheiros, o contador tentou reunir alguns colegas para uma manifestação em frente ao Congresso Nacional. Poucos compareceram. Depois disso, Bispo disse que ficou desestimulado. “Os movimentos estudantis não se mobilizam mais. A UNE sumiu”, diz, referindo-se à outrora influente União Nacional dos Estudantes.
Maria luzia boulier, professora que desistiu de reclamar de uma esteira ergométrica entregue com defeito O estudo da UnB constatou que a “cultura do silêncio” também acontece em outros países. “Portugal, Espanha e parte da Itália são coletivistas como o Brasil”, afirma o psicólogo. Em nações mais individualistas, como em certos países europeus, os Estados Unidos e a vizinha Argentina, o que conta é o que cada um pensa. “As ações são baseadas na auto-referência”, diz o estudo. Nos centros de Buenos Aires e Paris, é comum ver marchas e protestos diários dos moradores. A mídia pode agir como um desencadeador de reclamações, principalmente nas situações de política pública. “Se o cidadão vê na mídia o que ele tem vontade de falar, conclui que não está isolado”, afirma o pesquisador.
O antropólogo Roberto DaMatta diz que não se pode dissociar o comportamento omisso dos brasileiros da prática do “jeitinho”. Para ele, o fato de o povo não lutar por seus direitos, em maior ou menor grau, também pode ser explicado pelas pequenas infrações que a maioria comete no dia-a-dia. “Molhar a mão” do guarda para fugir da multa, estacionar nas vagas para deficientes ou driblar o engarrafamento ao usar o acostamento das estradas são práticas comuns e fazem o brasileiro achar que não tem moral para reclamar do político corrupto. “Existe um elo entre todos esses comportamentos. Uma sociedade de rabo preso não pode ser uma sociedade de protesto”, diz o antropólogo.
O sociólogo Pedro Demo, autor do livro Cidadania Pequena s (ed. Autores Associados), diz que há baixíssimos índices de organização da sociedade civil – decorrentes, em boa parte, dos também baixos índices educacionais. Em seu livro, que tem base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o sociólogo conclui que o brasileiro até se mobiliza em algumas questões, mas não dá continuidade a elas e não vê a importância de se aprofundar. Um exemplo é o racionamento de energia ocorrido há cinco anos: rapidamente as pessoas compreenderam a necessidade de economizar. Passada a urgência, não se importaram com as razões que levaram à crise. Para o sociólogo, além de toda a conjuntura atual, há o fator histórico: a colonização portuguesa voltada para a exploração e a independência declarada de cima para baixo, por dom Pedro I, príncipe regente da metrópole. “Historicamente aprendemos a esperar que a decisão venha de fora. Ainda nos falta a noção do bem comum. Acredito que, ao longo do tempo, não tivemos lutas suficientes para formá-la”, diz Demo.
Já vi roubo de carro e não denunciei
A historiadora e cientista política Isabel Lustosa, autora da biografia Dom Pedro I, Um Herói sem Nenhum Caráter, acredita que os brasileiros reclamam, sim, mas têm dificuldades de levar adiante esses protestos sob a forma de organizações civis. “Nas filas ou mesas de bar, as pessoas estão falando mal dos políticos. As seções de leitores de jornais e revistas estão repletas de cartas de protesto. Mas existe uma espécie de fadiga em relação aos resultados das reclamações, especialmente no que diz respeito à política.” Segundo Isabel, quem mais sofre com a falta de condições para reclamar é a população de baixa renda. Diante da deterioração dos serviços de educação e saúde, o povo fica sem voz. “Esses serviços estão pulverizados. Seus usuários não moram em suas cercanias. A possibilidade de mobilização também se pulveriza”, diz.
Apesar das explicações diversas sobre o comportamento passivo dos brasileiros, os estudiosos concordam num ponto: nas filas de espera, nos direitos do consumidor ou na fiscalização da democracia, é preciso agir individualmente e de acordo com a própria consciência. “Isso evita a chamada espiral do silêncio”, diz o pesquisador Iglesias. O primeiro passo para a mudança é abrir a boca.
Martha Mendonça e Ronald Freitas

Petistas enxergam ameaça concreta de processo nos EUA contra Dilma por mau negócio na Petrobras


Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

Torna-se cada vez mais concreta a chance de Dilma Rousseff ser denunciada e processada por ter colaborado com a desastrosa decisão da Petrobras em comprar a refinaria Pasadena, no Texas (EUA). A direção da Petrobras vem postergando a entrega à Controladoria Geral da União e ao Tribunal de Contas da União de documentos e do registro de reuniões (atas e áudios) que comprovem o argumento de cada membro do Conselho de Administração para avalizar o negócio que causou um dano de pelo menos US$ 126 milhões aos cofres da petrolífera de economia mista. Depois da Copa, o bicho deve pegar.

O caso Pasadena encalacra Dilma Rousseff – política, administrativa e, com certeza, judicialmente. Dilma corre risco de sofrer um pedido de processo feito ao Congresso Nacional, em plena campanha reeleitoral. Mesmo que o parlamento negue, o estrago moral estará feito. A atual Presidenta era a “Presidente” do Conselho de Administração da Petrobras, quando o negócio de Pasadena foi realizado. Embora não haja condições políticas imediatas para um pedido de impeachment de Dilma, fica incinerada sua imagem lendária de “gerentona” e “boa gestora”. Investidores internacionais da Petrobras ameaçam processar Dilma na Corte de Nova York, em cuja bolsa a estatal negocia ações.

Faziam parte do colegiado, apoiando a decisão junto com ela, o ex-presidente da empresa, José Sérgio Gabrielli, o ex-diretor da Área Internacional, Nestor Cerveró, e o ex-diretor de Abastecimento, Paulo Roberto Costa. Este último é que mais preocupa por estar preso, no Paraná, por causa da Operação Lava Jato - que investiga indícios de desvios e lavagem bilionária de dinheiro em obras da Petrobras. Além deles, o problema atinge outros conselheiros de outrora: Antonio Palocci Filho, Fábio Barbosa, Gleuber Vieira, Jaques Wagner, Arthur Sendas (já falecido), Cláudio Luiz da Silva Haddad e Jorge Gerdau.  

A regra é clara para Dilma se dar mal. Como membros do Conselhão da estatal, todos ficam enquadrados no artigo 158 da Lei das SAs, que prevê dois casos de responsabilização pessoal: quando agir com dolo ou culpa ou quando agir em violação à lei e ao estatuto da companhia, independentemente de culpa ou dolo. Conforme o Art. 23 do Estatuto Social da Petrobras, os membros do Conselho de Administração e da Diretoria Executiva responderão, nos termos do art. 158, da Lei nº 6.404, de 1976, individual e solidariamente, pelos atos que praticarem e pelos prejuízos que deles decorram para a Companhia.

Em seu Art. 28, o Estatuto da Petrobras também estipula que ao Conselho de Administração compete: fiscalizar a gestão dos Diretores; avaliar resultados de desempenho; aprovar a transferência da titularidade de ativos da Companhia, inclusive contratos de concessão e autorizações para refino de petróleo, processamento de gás natural, transporte, importação e exportação de petróleo, seus derivados e gás natural. E, em seu Art. 29, o Estatuto determina: compete “privativamente” ao Conselho de Administração deliberar sobre as participações em sociedades controladas ou coligadas.


No caso Pasadena, investidores denunciam, legalmente, como os membros Conselho de Administração da Petrobras falharam no dever de cuidado e descumpriram o dever de diligência previsto para os gestores de companhias abertas no artigo 153 da Lei das Sociedades Anônimas (número 4.604, de 1976). Pela legislação, a diligência consiste em “atenção, cautela, perícia e legalidade de conduta”. Na filosofia escrita da lei, “o administrador da companhia deve empregar, no exercício de suas funções, o cuidado e diligência que todo homem ativo e probo costuma empregar na administração de seus próprios negócios”.

Investidores apontam pelo menos nove atos-falhos dos conselheiros: 1) Aprovação, pelo Conselho de Administração, em apenas três dias, da compra da refinaria Pasadena; 2) Aprovação com base em informações insuficientes; 3) Aprovação de conteúdo contratual desvantajoso, também com base em informações sabidamente insuficientes; 4) Avaliação superestimada da segunda metade das ações da refinaria de Pasadena; 5) Decisão do Conselho de exonerar Nestor Cerveró, dando-lhe outro emprego, sem investigar sua responsabilidade na compra de Pasadena; 6) Aprovação pelo Conselho da nomeação de pessoa sem competência para gerir a Petrobras América em momento de crise; 7) Aprovação para descumprir cláusula contratual expressa de “put option”; 8) Aprovação de não pagar a dívida com a belga Astra, apesar da determinação em sentença arbitral; 9) Decisão do Conselho de descumprir decisões judiciais contra parecer jurídico da própria empresa.

A Petrobras é o ponto fraco de Dilma, que pode acabar sobrando também para o Presidento Lula. Eis o motivo do grande e concreto pavor petista.

Hoje sai...

Aécio Neves deve desfazer logo mais, às 11 horas, o mistério sobre o nome de quem seria seu candidato ou candidata a vice.

Nomes que despontavam como fortes eram os de Aloysio Nunes Ferreira e de Ellen Gracie Northfleet.

Aécio varou a madrugada fechando a opção, em Brasília, numa reunião que tinha Fernando Henrique Cardoso e Geraldo Alckmin como maiores conselheiros.

Tentou, mas não deu

Henrique Meirelles fez de tudo para ser o vice do Aécio.

Mas foi atrapalhado pelo malabarismo político do presidente do PSD, Gilberto Kassab, que fingiu que não ia, “mas acabou fondo”, com Dilma Rousseff.

De toda forma, Meirelles, que tem broncas pessoas recíprocas da Dilma, deve dar aquela força ao tucano, sobretudo no tal mercado financeiro (aquele que Lula garante não ter votos).

Risco de fraude

Eleitores de Aécio Neves não entendem por que o candidato presidencial tucano não alerta a Nação sobre a falta de confiabilidade das urnas eletrônicas e por que não contesta, judicialmente, a proibição de auditagem do software das urnas eletrônicas.

A única chance que a impopular Dilma Rousseff tem de se reeleger é na base da fraude – já que ela mesma admitiu, inconscientemente, que tudo é válido para vencer.

O temor é que, em um provável segundo turno, um provável apoio de Eduardo Campos e Marina Silva acabe dando aquela falsa impressão de que faça a opinião pública e a publicada acreditarem que Dilma teve sua candidatura “turbinada de votos” legitimamente conquistados”.   

Releia o artigo de domingo: A Pátria chuta o PT, que esgotou-se

Rothschild em todas...

O Banco transnacional britânico Rothschild será o responsável pela megaoperação de recompra de ações que o Banco Santander fará no Brasil.

Especialistas avaliam que banco espanhol se prepara para um fechamento de capital, embora seus dirigentes neguem que isto vá ocorrer no País.

A matriz espanhola do banco quer adquirir 25% dos papéis que não controla.

Apoiando Aécio

O Rothschild seria um dos grandes incentivadores de Aécio Neves.

Em 16 de maio de 2004, durante jantar na famosa Spencer House, mansão do século 18 inspirada na arquitetura grega, Lorde Rothschild fez a previsão de que um de seus convidados de honra, o então governador de Minas Gerais Aécio Neves, seria Presidente da República em 2010...

Aécio Não foi, mas o apoio dos britânicos a ele continua firme...

Quepe violado



Conclusão lógica de um Sargento de Milícias brasileiro ao ler a reportagem de Vivian Oswald, correspondente londrina de O Globo, sobre uma bizarra lei do Reino Unido, em pleno vigor, que permite uma mulher grávida urinar no quepe de um guarda, caso não tenha outra alternativa:

“A Comandanta Dilma e sua Comissão da Inverdade obram e andam na cabeça dos militares, porque pensam que vivem na Inglaterra”.

Se o sargentão estiver raciocinando certo, já dá até para identificar quem seria o “Bobo da Corte da Rainha Dilma”...

Selecionado Político?



Do irônico leitor Mário A Dente, de São Paulo, um irônico comentário brincando com o nome de um craque da seleção da Holanda:

“Descobri que há um político brasileiro jogando na seleção da Holanda. Pelo nome só pode ser político brasileiro: ROBBEN. E joga na ponta esquerda”.

Calma, Dente, senão daqui a pouco os piadistas insolentes vão lançar o slogan: 

“Nossos políticos robben, mas fazem gols”...

Cuidado, Presidenta...

Para quem acha que o governo Dilma é uma bomba, uma boa notícia:

“Armas em situação irregular poderão ser apreendidas nas próximas semanas”.

O problema é que não dá pra acreditar em todas notícias que a gente lê, com o olhar crédulo da Velhinha de Taubaté...

República Sindicalista

A CUT, com 2.283 sindicatos válidos, domina 29,32% do mercado sindical tupiniquim.

A Força Sindical é a segunda maior central sindical do Brasil com 1.633 sindicatos filiados, juntando 20,97% do total de sindicatos.

A UGT reúne 1168 sindicatos (15%).

A NCST junta 1085 (13,93%).

E CTB conta com 698 (8,96%).

Sindicalismo transnacional

As cinco centrais sindicais brasileiras estão querem formar o Brics Sindical.

A entidade deve surgir durante a Cúpula do Brics (bloco integrado Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), nos dias 15 e 16 de julho em Fortaleza.

O objetivo é fortalecer uma agenda trabalhista unitária e formas de enfrentamento da crise econômica internacional.

Ataque de fora

As centrais sindicais brasileiras aproveitaram a 103ª Conferência Internacional do Trabalho, em Genebra, para reclamar ao Departamento de Normas da Organização Internacional do Trabalho (OIT).

Os sindicalistas alegam que o Estado brasileiro viola o direito à livre negociação coletiva, desrespeitando duas convenções (154 e 81, esta sobre fiscalização). 

As broncas são direcionadas às decisões dos Tribunais Regionais, do Superior do Trabalho e do Ministério Público do Trabalho (MPT).

Hermanos versus baianos

O jornal argentino La Nacion de ontem fez uma reportagem para brincar sobre a “vingança dos hermanos na eleição deste ano no Brasil”.

A matéria tira onda com o fato de Aécio Neves e Eduardo Campos terem contratado os marketeiros argentinos Guillermo Raffo y Diego Brandy.

A dupla, que sempre foi parceira dos baianos petistas Duda Mendonça e João Santana, agora joga no time dos inimigos... 

Limpa com Jornal?



Os jocosos da internet não perdoam e espalham essa montagem que imita e faz uma paródia com a peça publicitária e a marca de um famoso marca de papel higiênico: todos querem limpeza, já...

Haja papel... Mas, se não fizer mal, limpa com jornal...

A dúvida é se realmente valerá a pena dizer: Obrigado, Seu Alfredo...

Jegue com inveja




ENTENDA a PEC-51 e o GOLPE COMUNISTA no BRASIL c/ 500 MIL SOLDADOS ARMADOS SOB COMANDO DO PT:

Varejo vive momento mais delicado desde 2008, diz Bentes

Inflação em alta, a desaceleração do consumo e o crédito cada vez mais caro e restrito têm levado a atividade a uma deterioração Idiana Tomazelli, do 

                                                                                                                       Dado Galdieri/Bloomberg
Mulher compra frutas em feira no Rio
Mulher compra frutas em feira no Rio
Mulher compra frutas em feira no Rio de Janeiro

Rio - O comércio varejista não passa por um momento tão delicado desde a crise financeira de 2008. A inflação em alta, a desaceleração do consumo e o crédito cada vez mais caro e restrito têm levado a atividade a uma deterioração.

"Não se pode falar em crise no varejo, mas certamente há perda de força", avalia o economista Fábio Bentes, da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
Segundo cálculos de Bentes a partir de dados da Pesquisa Mensal do Comércio, o volume de vendas do varejo teve uma retração de 0,5% nos primeiros quatro meses deste ano em relação ao quadrimestre anterior, o pior resultado desde o período entre janeiro e abril de 2009.
Entre os comerciantes, esse desempenho se reflete em uma confiança cada vez menor.
Nesta quinta-feira, 26, a entidade informou que o Índice de Confiança dos Empresários do Comércio (Icec) caiu 2,3%, atingindo o menor nível de toda a série, iniciada em 2011.
O aumento da inadimplência entre as pessoas físicas no crédito livre em maio, para 6,7%, se somou aos problemas já enfrentados pelo varejo, além de ser mais um sinal de enfraquecimento das vendas.
Além disso, os juros não param de crescer, a despeito de a Selic estar estacionada em 11% ao ano desde abril, já que o Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu em maio interromper o ciclo de alta iniciado um ano antes.
A lógica vale também para o crédito destinado a investimentos. Entre os empresários, o ânimo para desembolsar em projetos no próprio negócio ou para contratar mão de obra diminuiu.
"No caso do mercado de trabalho, os números vão acompanhar o desempenho das vendas", diz Bentes.
A CNC prevê alta de 4,7% no volume de vendas do varejo restrito (sem incluir veículos e material de construção) neste ano, mas a estimativa tem viés negativo.
Diante de um cenário frágil para as vendas, as contratações também devem perder força.
A entidade espera que sejam geradas 198,7 mil vagas formais em todo o comércio (incluindo o atacado), sendo 149 mil delas no varejo ampliado (com veículos e material de construção).
Os números, contudo, são mais fracos do que os observados em 2013, quando o comércio abriu 314,54 mil postos de trabalho com carteira assinada, segundo dados com ajuste do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

No varejo ampliado, foram 253,28 mil.

FONTE: http://exame.abril.com.br/economia/noticias/varejo-vive-momento-mais-delicado-desde-2008-diz-bentes


Vendas de supermercados caem 4,45% em maio, diz Abras

Brasil, País do Futuro que nunca saiu do passado -Assistam o video comparação de preços by blog do Amorim






BRASIL, UM PAÍS DO FUTURO QUE NÃO SAI DO PASSADO! UMA COMPARAÇÃO DE PREÇOS E SALÁRIOS PRATICADOS NO BRASIL E NOS ESTADOS UNIDOS. IMPERDÍVEL! -by blog do Aluizio Amorim.


Este vídeo vale a pena ser visto. Faz uma comparação entre os salários e os preços praticados nos Estados Unidos. Os comunistas do PT vivem praguejando contra os Estados Unidos, mas bem se vê que os trabalhadores lá têm um padrão de vida no mínimo decente, mesmo aqueles que auferem apenas o salário mínimo. Deve-se notar que o salário mínimo nos Estados Unidos é aquilo que pode se considerar um salário de entrada e, ainda por cima, de trabalhadores não especializados. Ao contrário do Brasil onde o mínimo é a regra geral. Mesmo os pisos salariais consistem no mínimo com um mínimo de acréscimo. E, ainda por cima, os preços de todos os produtos no Brasil são exorbitantes, um verdadeiro abuso, uma injustiça!

Ouve-se há anos que o "Brasil é o país do futuro". Entretanto, o futuro já chegou há muito tempo mas o país vive eternamente no passado.
Isto tem de ter um fim. E poderá ser neste ano de 2014, em outubro, com a eleição presidencial quando a praga do PT deverá ser varrida. Chega de roubalheira, manipulação, estagnação, impostos absurdos, preços impagáveis. 

Chega de transferir recursos públicos para ditaduras comunistas. Neste ano só para a ditadura cubana o governo do PT transferiu mais de US$ 1 bilhão de dólares, para construção do Porto de Mariel. Isto é o que se sabe, por cima, já que a verdade é escamoteada pelo governo do Lula e da Dilma, ao carimbar o financiamento via BNDES de "secreto". Sabe-se também que vultosas quantias são doadas para as ditaduras africanas. Sem falar na burlesca aventura do Brasil no Haiti, cujo resultado está sendo a emigração em massa de haitianos para o Brasil.

Chega de Lula, de Dilma, de Dirceu, de PT. Chega desses comunistas malditos que conseguiram colocar a Petrobras na UTI e esculhambar a economia nacional.

E, por fim, chega desse governo mentiroso que fez voltar a inflação que tinha sido estabilizada pelo Plano Real pela primeira vez na história do Brasil. E naquela época esses comunistas boquirrotos berravam Fora FHC!, justamente o presidente que conseguiu estabilizar a economia e fazer valer o dinheiro brasileiro. E tudo isso está agora indo de água abaixo pelo governo incompetente do PT.

E os infelizes ainda querem censurar a imprensa.

Não passarão! 



fonte: http://aluizioamorim.blogspot.com.br/2014/04/brasil-um-pais-do-futuro-que-nao-sai-do.html