segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Do Alerta Total -Dilma enquadra Mantega, Tombini e Gerdau e assume responsabilidade total pela gestão da economia

Por Jorge Serrão – serrao@alertatotal.net 

Mesmo ainda sem mini-reforma ministerial, prevista para depois do carnaval, desde o final de dezembro o Brasil já tem sua mais forte “ministra da Economia”. O nome dela é Dilma Rousseff. Guido Mantega apita mais nada. Apenas cumpre tabela como Ministro da Fazenda. Não saiu (como chegou a pedir) e nem foi tirado para evitar turbulências no mercado. O silêncio dele, imposto por Dilma, é sintomático. 

Quem manda, de fato, na gestão econômica do governo é Dilma, e ninguém mais. Nem o godfather Lula (padrinho de Mantega) apita mais. Inclusive, esta é uma das principais causas de atritos, nos bastidores, entre a criatura e seu criador. Dilma se lançou candidata à reeleição por dois motivos. Porque confia no próprio taco e porque deseja se descolar, gradualmente, de Lula, e, rapidamente, do PT (principalmente da banda petralha mensaleira que nunca a digeriu).

Não foi Mantega o único enquadrado por Dilma. O presidente do Banco Central do Brasil, Alexandre Tombini, também recebeu ordens expressas de não se pronunciar publicamente sem autorização da chefona do Palácio do Planalto. Um assunto proibido para Tombini é qualquer comentário sobre aumento dos combustíveis. Dilma odiou que o Comitê de Política Monetária do BC do B, presidido por Tombini, tenha feito a inédita previsão de um percentual para o reajuste dos combustíveis.

Dilma já avisou que o tema-tabu será decidido, na hora mais conveniente, por ela e a “presidenta” da Petrobrás, sua amiga e afilhada Maria das Graças Foster. Provavemente, a decisão só sai depois do carnaval, ou quando Dilma tiver certeza de que qualquer aumento não terá impacto tão grande no índice de inflação – em preocupante crescimento percentual.

Outro censurado por Dilma foi o empresário Jorge Gerdau Johannpeter, que acumula a presidência do Conselho de Administração do poderoso Grupo Gerdau, juntamente com a Coordenação da Câmara de Gestão e Planejamento do Governo Federal. Não é à toa que, em rodinhas fechadas de amigos e parceiros de negócios, Gerdau esteja falando mal de Dilma. A Presidenta é criticada por seu “centralismo” e “autoritarismo”.

Dilma não liga para tais críticas. Além de assumir pessoalmente o controle da gestão econômica, resolveu fazer política. É para tratar de rumos da economia e de sua reeleição que ela vem promovendo reuniões reservadas, em separado, com grandes empresários. Dilma também pretende assumir o comando da pauta política – já sabendo que tudo vai ficar muito tumultuado e difuso com a provável eleição de Renan Calheiros (para a presidência do Senado) e de Henrique Alves (para o comando da Câmara dos Deputados).

Dilma agora vai adotar o estilo de seu velho inspirador, o falecido Leonel de Moura Brizola. A tática brizolista de Dilma consiste em assumir a ponta de todos os acontecimentos – favoráveis ou desfavoráveis. Uma demonstração disso foi a decisão de voltar imediatamente da reunião de cúpula no Chile para a cidade gaúcha de Santa Maria, onde mais de 230 pessoas morreram no incêndio da danceteria Kiss. O comportamento direto, ofensivo e pragmático de Dilma – já agindo como candidata ao próprio cargo – já incomoda Lula e a petralhada.

Poste é coisa do passado. Dilma pretende seguir a teoria brizolista de que precisa ter “luz própria” e ter a “força do povo” para ser a principal responsável pela reeleição - complicada por uma previsível conjuntura de recessão econômica, porém facilitada pela falta de uma candidatura de oposição com peso suficiente para derrotar a máquina PMDB-PT. Dilma só teme a sabotagem petralha, mas se diz pronta para o embate interno no partido. O resto ela pretende tomar a frente, principalmente da problemática economia, para e atingir seu objetivo de poder.

Imensos desgastes políticos - com o mensalão, Rosegate, Renangate ou Henriquinhogate – só lhe favorecem na estratégia de centralização de decisões. Mas Dilma também terá de se blindar contra problemas oriundos ou “parceiros” de sua “gestão centralizadora”, como no setor energético, seja por risco de apagão, problemas de caixa nas distribuidoras e crise de gestão na Eletrobrás. Dilma gerencia o setor elétrico desde que Lula sssumiu a Presidência da República, em 2003. Fica impossível distanciá-la das causas geradoras de problemas, mesmo jogando a culpa na turma do PMDB: José Sarney, Eduardo Cunha e outros menos votados que dominaram o setor.

A principal preocupação de Dilma é com a Petrobrás. A estatal de economia mista é diretamente comandada por alguém de sua absoluta confiança, mas que enfrenta problemas herdados da complicada gestão de José Sérgio Gabrielli – apadrinhado de Lula. Dilma foi presidente do Conselho de Administração da empresa – cargo agora ocupado pelo Mantega em processo de derretimento político. Dilma sabe que terá de operar o milagre de reverter a situação de uma companhia que hoje gasta mais do que fatura – o que gera prejuízos, provocando a ira de grandes investidores internacionais (que promovem e financiam espionagens, denuncismos e desgaste contra o governo, aqui e lá fora).

Por tudo isso, parafraseando o slogan publicitário da Petrobrás, o desafio da reeleição de Dilma vai depender da energia política dela para encarar de frente problemas de complicadíssima solução política e econômica. Se sobreviver aos desgastes (a guerra invisível promovida por investidores estrangeiros e a sabotagem interna da petralhada que aparelha a República Sindicalista em parceria com o bando do PMDB), Dilma tem chance de se reeleger em 2014 – principalmente por falta de uma oposição consistente.

Hermanos não perdoam

Os argentinos, PTs da vida com a presidente deles, aproveitam até a tragédia de Santa Maria para desgastá-la.

O quadrinho (abaixo) – solto nas redes sociais na tarde de domingo - traça uma comparação entre a atitude de Dilma Rousseff e de Cristina Kirchner diante de acontecimentos trágicos.



Medinho

O companheiro Lula teve encontros recentes, em sua residência em São Bernardo do Campo, com o ex-ministro das Minas e Energia, Silas Rondeau, e com o empreiteiro baiano Zuleido Veras, dono da Gautama.

Rondeau e Zuleido estão no meio do furacão de denúncias que afetam as candidaturas legislativas de Renan Calheiros e Henrique Alves.

Pode sobrar para Luiz Inácio Lula da Silva a guerra de dossiês para minar os dois políticos, fritando junto José Sarney e seus aliados mais próximos.

Aposta

O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, tem tudo para sofrer mais um desgaste de sua imagem, comprometendo também o tão violentado senso de Justiça no Brasil.

Lewandowski tende a não acatar as denúncias feitas pelo procurador Geral da República, Roberto Gurgel contra o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) nas 5.600 folhas do inquérito 2593.

Nos bastidores, Lewandowski já teria comentado que não veria provas suficientes para Renan ser denunciado no caso das notas frias de venda de bois alagoanos para supostamente pagar a pensão alimentícia do filho que o senador teve com a jornalista Mônica Veloso. 

Oscar


Indagação funesta

Até quando o descaso vai assassinar tanta gente no Brasil?
Não bastam os pêsames a quem perdeu seus entes queridos na tragédia de Santa Maria.

Precisamos tomar vergonha na cara, como cidadãos e não como massa ignara, para dar um basta a tantos desmandos, incompetências e ingerências corruptas que são as verdadeiras causas de desgraças que afligem o Brasil e matam tantos brasileiros, diariamente.



fonte:alertatotal

Um país de luto 365 dias - Corrupção,Falta de Responsabilidade dos Governantes,Polticos, Descaso e falta de Compromisso de toda sociedade

Estamos de luto, o Brasil está de luto pelas mortes em Santa Maria-Rio Grande do Sul, o país tem que estar de luto os 365 dias do ano e não apenas por essa tragédia, mas devido as milhares de mortes nas filas dos hospitais, acidentes de trânsito nas rodovias e cidades em todo território nacional, enchentes, seca, deslizamentos de barreiras encostas e violência urbana.



Temos observado e vivendo as mais diversas irregularidades,falcatruas,roubalheiras, descaso com segurança e prevenção no Brasil tudo isso devido à corrupção dos políticos, partidos e a impunidade
garantida pela JUSTIÇA.

Nos últimos 3 anos sequencialmente tragédias milhares de mortes por deslizamento das encostas nos morros(Niterói, Região Serrana), enchentes(Rio,BH,São Paulo, RS), seca(Nordeste), prédios comerciais e residenciais desabando e agora um incêndio em uma boate em Santa Maria(RS) com 233 mortes em sua maioria jovens.


Falta responsabilidade, seriedade e respeito em todos os níveis da sociedade, comprometimento das autoridades e aqueles que ocupam cargos públicos. Em um pais de 1º mundo, como no Japão por exemplo, são feitos simulações de prevenção contra incêndios e enchentes, em prédios várias vezes durante o ano.

Há que se fiscalizar bares,boates,supermercados, clubes, restaurantes, igrejas,hospitais, parques temáticos, shoppings, cinemas, teatros,navios de cruzeiros,estádios etc.

Aqui, nada disso é levado à sério. Imagino essas obras faraônicas que estão sendo feitas para a Copa, de forma tão rápida... Será que esses viadutos e estádios são seguros??

Acreditamo que não, haja visto que as pessoas estão morrendo jogadas em corredores de hospitais desequipados de aparelhos e de corpo médico e NADA está sendo feito. A única coisa que vemos é super faturação de tudo. Dinheiro tem mais somente para aquilo que é do interesse deles.

O prédio que desabou no centro da cidade do Rio ano passado por conta de uma obra que estava sendo feita onde pilastras foram retiradas de forma absurdamente incorreta e o que mudou?

O mesmo aconteceu no centro de São Bernardo do Campo quase um mês depois do caso no centro do Rio, mudou alguma coisa?

Por acaso as autoridades passaram a exigir fiscalização de todos os tipos de prédios, das escolas,supermercados, shoppings,boates,bares, restaurantes,  viadutos que estão aí pelas cidades esburacados e com a estrutura á mostra, em São Paulo,Rio,BH,RS ou qualquer outro estado da federação?

É lamentável a falta de responsabilidade civil e criminal de nossas autoridades, políticos que não investem no ensino, na qualidade do ensino, não investe em saúde, não investe em segurança, não investe no ser humano,bem como a falta de educação e descaso da sociedade que não fiscaliza  esses políticos e não participam da vida política do país em sua cidade e estados. A politica está em nosso dia a dia, e as pessoas precisam aprender isso que o simples jogar de lixo na janela do carro, trem,metrô ou onibus pode acarretar em tragédias como enchente por exemplo.

Cidadania é conscientização do coletivo, ou como diria Hemingway "nenhum homem é uma ilha", portanto acorde e faça sua parte, lute pelo seu país pelos seus filhos e netos.
















sábado, 26 de janeiro de 2013

Bolsa Família: CGU encontra irregularidades em 24 cidades


Aonde que não tem falcatruas nesse Governo e seu seu aliados??? 


Marina Dutra
Do Contas Abertas
A 36ª edição do “Programa de Fiscalização a partir de Sorteios Públicos”, realizado pela Controladoria-Geral da União (CGU), apontou ao menos 2,8 mil irregularidades no Programa Bolsa Família. Ao todo, os 24 municípios fiscalizados pela CGU apresentaram pelo menos uma irregularidade em relação ao programa. O principal problema verificado é de beneficiários com renda per capita superior à estabelecida na legislação do programa.
Para Vicente Faleiros, assistente social e doutor em sociologia da Universidade de Brasília, detectar as falhas do programa é um importante passo para a diminuição da corrupção. “O sistema está permitindo detectar as irregularidades e isso é fantástico. Com os dados é possível estudar as fraudes, detectar os infratores e punir. O Brasil tem um alto índice de corrupção em razão da impunidade. Como o controle em nível federal é descentralizado, há prefeituras sem fiscalização e isso facilita a inclusão no programa de pessoas fora do perfil”, afirma.

Em Arraial do Cabo (RJ), por exemplo, cidade com 27,7 mil habitantes e PIB per capita de R$ 12,3 mil, foram identificados 397 beneficiários com a média de rendimentos acima do limite permitido. Após a constatação da CGU, a prefeitura do município informou que bloqueou o benefício das pessoas apontadas e solicitou o comparecimento das mesmas na Secretaria de Assistência Social, para formalização dos pedidos de cancelamento.
Durante as fiscalizações, também foram encontrados vários funcionários públicos que recebiam o Bolsa Família. Em Santana (PE), cidade com 101,2 mil habitantes e PIB per capita de R$ 9,9 mil, das 319 famílias que recebem o benefício e possuem renda per capita superior à estabelecida no programa, foram encontrados 99 casos de favorecidos empregados na esfera municipal. Destes, 62 estão relacionados à própria Prefeitura Municipal de Santana. A Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (Semasc) do município, disse que “a gestão municipal do programa estabeleceu um Cronograma de Ações que verificará, caso a caso, as famílias relacionadas pela equipe de fiscalização da CGU”.

Em grande parte dos municípios foram encontradas também irregularidades referentes nos estudantes pertencentes às famílias que recebem o benefício. Entre os problemas estão as divergências entre as frequências registradas com as informações prestadas pelas escolas, alunos beneficiários não localizados nos centros de ensino cadastrados e estudantes com frequência escolar inferior à estipulada pelo programa.
No município de Sobral (CE), que conta com 188 mil habitantes e PIB per capita de R$ 9,4 mil, 43 alunos beneficiários do programa que constavam nos registros como estudantes com presença integral, não se encontram mais nas escolas relatadas nos dados do Bolsa Família. A prefeitura informou que as frequências foram registradas de forma integral para que os alunos não fossem prejudicados. “Vimos que estes beneficiários estavam matriculados e frequentando outras escolas. Porém, se o colocássemos como “não localizado”, eles seriam prejudicados”. A CGU concluiu, entretanto, que a atualização do código de identificação da escola é fundamental para o acompanhamento da frequência.

Na cidade Pontal do Paraná (PR), com 20,9 mil habitantes e PIB per capita de R$ 10,5 mil, foi encontrada outra falha do programa. No município, foram feitos 242 pagamentos a famílias com dados cadastrais desatualizados por mais de dois anos. A Prefeitura Municipal de Pontal do Paraná informou que estão sendo realizadas visitas domiciliares e mobilizações para atualizar os respectivos cadastros e fazer os bloqueios.
Nos municípios pernambucanos de Condado e Itacuruba foi constatada a retenção de cartões de beneficiários em estabelecimentos comerciais. Em Itacuruba, cidade com 4,3 mil habitantes e PIB per Capita de R$ 4,8 mil, a CGU descobriu que duas beneficiárias deixavam os cartões em mercados do município. A Controladoria recebeu denúncia de que os proprietários do supermercado “Tende Tudo” de Itacuruba ficavam de posse de vários cartões do Programa Bolsa Família, com as senhas em anexo.  O cartão de uma das mulheres foi encontrado no supermercado. A prefeitura explicou que foram disponibilizados ofícios circulares, informando aos comerciantes citados e aos demais que os cartões do Programa Bolsa Família “são de uso pessoal e intransferível conforme documentos comprobatórios anexos”.
De acordo com a CGU, a partir do recebimento dos relatórios, cabe a cada ministério tomar as medidas corretivas e punitivas em sua área, bem como à Polícia Federal a instauração de inquéritos policiais sempre que houver indícios de crime ou de esquemas organizados envolvendo empresas e prefeituras diversas, como tem ocorrido frequentemente. À Advocacia-Geral da União caberá o ajuizamento das ações judiciais para ressarcimento de eventuais prejuízos.

Segundo Vicente Faleiros, a cultura republicana institucional precisa ser mais difundida no Brasil. “Quanto mais institucionalizado e menos burocrático, menos corrupção um país tem. A gestão pública precisa ter mais accountability (prestação de contas), mais responsabilidade com o dinheiro público”, conclui.
Criado em 2003, o programa de fiscalização  da CGU tem o objetivo de analisar a aplicação dos recursos federais nos municípios selecionados. Segundo a Controladoria, o programa já chegou a 1.965 cidades (35% dos municípios brasileiros), fiscalizando recursos totais da ordem de R$ 18,4 bilhões. No último relatório, divulgado no dia 18, o total de verba pública fiscalizada foi superior a R$ 496 milhões.
O Bolsa Família é um programa de transferência direta de renda que beneficia famílias em situação de pobreza (renda familiar per capita de R$ 70,01 a R$ 140,00) e de extrema pobreza (renda familiar per capita de até R$ 70,00). Em 2012, segundo o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), a transferência direta de renda alcançou 13,9 milhões de famílias.
Confira aqui todos os relatórios da CGU










Gurgel denuncia Renan no caso dos bois de Alagoas


Senador é suspeito de usar notas frias para comprovar que ele, e não o lobista de empreiteira, pagou suas despesas particulares.



no caso das notas dos “bois de Alagoas”, derivado das suspeitas de ter despesas particulares pagas por um lobista de empreiteira após o parlamentar ter um filho com a jornalista Mônica Veloso. A denúncia no inquérito 2593 foi apresentada na sexta-feira (25) ao relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski. A papelada já soma mais de 5.600 folhas.


O procurador Geral da República, Roberto Gurgel, denunciou o candidato favorito a tornar-se o próximo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL),
Em 2007, Renan foi acusado por Mônica Veloso, sua ex-amante, de usar dinheiro do lobista Cláudio Gontijo, da empreiteira Mendes Júnior, para pagar suas despesas com a pensão do filho e do aluguel da jornalista. Para comprovar que tinha condições de arcar com os gastos sozinho, o senador apresentou notas fiscais de vendas de bois. Mas a Polícia Federal apontou que aqueles documentos não garantiam recursos para quitar a pensão. Também afirmou que os papéis não comprovavam a venda de gado. Havia a suspeita que as notas eram frias. O caso levou o senador a deixar a presidência do Senado, cargo que agora volta a postular.
Por meio de assessoria, Gurgel disse ao Congresso em Foco neste sábado (26) que não informaria por qual crime denunciou Renan Calheiros. “Não vou dar detalhes porque o inquérito corre sob segredo de Justiça”, afirmou ele, na tarde de hoje. O inquérito foi aberto na Procuradoria Geral da República a pedido do próprio Renan, que queria ser investigado na expectativa de comprovar não ter cometido nenhuma irregularidade.
Com a denúncia em mãos, Ricardo Lewandowski deverá fazer um relatório e um voto para levar o caso ao plenário. Quando isso acontecer, os 11 ministros do Supremo decidirão se recebem a denúncia ou se rejeitam o pedido de Gurgel. Caso aceitem a denúncia, Renan se tornará réu em uma ação criminal.
Tráfico de influência
Essa não é a única acusação contra o favorito para suceder José Sarney (PMDB-AP) na presidência do Senado. Renan é alvo do inquérito 2998 por tráfico de influência e improbidade administrativa, que corre em segredo de Justiça no STF.
Estrada que liga fazenda de Renan a rodovia foi pavimentada em uma reserva ambiental
Também responde ao inquérito 3589 por crime ambiental. Para o Ministério Público,  o senador pavimentou ilegalmente, com paralelepípedos, uma estrada de 700 metros na estação ecológica Murici, administrada pelo Instituto Chico Mendes, em Flexeiras, a 66 km de Maceió (AL). O instituto, porém, não foi consultado e não concedeu qualquer licença ou autorização para a obra. A unidade, de 6 mil hectares, conserva áreas de Mata Atlântica. A estrada liga a fazenda Agropecuária Alagoas Ltda, de propriedade do grupo de Renan, à principal rodovia que corta o estado, a BR-101.
Crise e quase cassação
O caso das despesas de Mônica Veloso causou uma crise no Senado em 2007. A empreiteira Mendes Júnior – supostamente a fonte de recursos de Renan para pagar a pensão da jornalista – executou uma obra no Nordeste que recebeu uma emenda do senador na Lei de Diretrizes Orçamentárias.
As denúncias multiplicaram-se no Conselho de Ética, chegando até mesmo a uso de laranjas para esconder a propriedade de veículos de comunicação em Alagoas, o que é proibido aos parlamentares segundo a Constituição. Das seis denúncias no Conselho, duas foram ao plenário. Mas Renan escapou duas vezes da cassação do mandato. Entretanto, teve que renunciar ao cargo de presidente para garantir a sobrevida política.
Renan “mergulhou” no ano seguinte, ou seja, adotou uma postura mais discreta e atuou preferencialmente em negociações reservadas. Mas já em 2009 tornou-se líder do PMDB, cargo importante para quem desejava voltar a ter a relevância de outrora na política. Desde o ano passado, Renan costura seu retorno à presidência da Casa, o que parece estar cada vez mais perto. Por enquanto, seus adversários são Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) e Pedro Taques (PDT-MT).
A reportagem não conseguiu localizar Renan e sua assessoria neste sábado.
Atualizada às 16h57



quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Redução da energia vai custar quase R$ 17 bi ao Tesouro em 2013 e 2014

Mais uma mentira do PT e seu DesGoverno Dilama Du Cheff, tudo armação, o TCU apurou que pagamos 20% a mais nas contas de energia, por alteração em um desses fundos de custeio que pagamos nas contas de energia elétrica, telefonia, água, saneamento, e outras de serviços públicos, 
Ao confirmar esse erro o TCU  determinou que  o governo  reduzisse  as tarifas de energia, isso foi postergado durante dois anos, Ainda em 2011, a ANEEL autorizou reajuste tarifário  de energia.Assim passado quase 2 anos,o DesGoverno maquiador acata a decisão do Tribunal de Contas, usando da sordidez enganadora comum dos políticos e seus partidos,  se fossem os tucanos iriam mentir igual a Sra. Dilama, que saiu da condição de presidente para o papel de candidata a reeleição. 
Assim, meu amigo(a) não se engane, não fizeram nada pra você, por que de qualquer forma pagaremos a conta a diferença é que ela não virá estipulada na conta de luz. Mais uma manobra eleitoreira do PT a mando du Cheff Dilama.









Informação foi confirmada nesta quinta-feira pelo Tesouro Nacional. Em 2013, previsão é de R$ 8,4 bilhões e, em 2014, valor é semelhante.



A Secretaria do Tesouro Nacional informou nesta quinta-feira (24) que a redução nas contas de luz dos brasileiros vai custar quase R$ 17 bilhões aos cofres públicos em 2013 e 2014, sendo R$ 8,46 bilhões em 2013 e valor semelhante no ano que vem. 

A partir de 2015, os gastos continuarão, de acordo com o Tesouro Nacional, mas serão "bem menos significativos". Ainda não está definido, segundo a instituição, qual será o valor dos gastos de 2015 em diante.
Mais cedo, o governo já havia confirmado o patamar de despesas previsto para este ano. O aporte será feito para bancar o barateamento da conta em 18% para residências e em até 32% para indústrias, conforme anunciado pela presidente Dilma Rousseff. 
Os R$ 8,46 bilhões de custos estimados para este ano serão depositados pelo Tesouro na Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), fundo que ficará responsável por financiar ações do governo, entre elas as medidas necessárias para promover o desconto na conta de luz. 
Quando do anúncio do plano, em setembro, o governo já previa a necessidade de aporte de recursos na CDE, por conta da decisão de extinguir outros dois encargos, uma das medidas que resultam agora na queda no valor da energia. Na época, porém, o valor previsto era de R$ 3,3 bilhões.
Fonte dos recursos
A fonte dos recursos, ainda de acordo com o Tesouro Nacional, serão os fundos de investimentos do setor de energia elétrica, que possuem R$ 27 bilhões em caixa (dos quais R$ 7,2 bilhões serão pagos, neste ano, para indenização das concessionárias e R$ 13,8 bilhões nos próximos anos), além de créditos da dívida de Itaipu com a União.
Atualmente, o Tesouro informou que possui em caixa R$ 4,1 bilhões de créditos de Itaipu, sendo que anualmente a instituição tem direito a igual valor. Segundo o Tesouro Nacional, o governo pagará os custos estimados para 2013, a serem depositados no CDE, com os recursos já em caixa em créditos de Itaipu (R$ 4,1 bilhões).
A diferença para fechar a conta de R$ 8,46 bilhões poderá ser buscada nos fundos de energia elétrica, ou por meio de antecipação de receitas de Itaipu dos próximos anos, acrescentou o governo federal. Caso opte por antecipar receitas de Itaipu, a operação será feita por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que compraria os "recebíveis" de Itaipu e os repassaria ao CDE, informou o governo.
"O país tem receitas previstas, por muitos anos à frente, decorrente de usinas já construídas e que estão em operação, gerando recursos para o país, como é o caso de Itaipu. O governo está meramente adequando estes estoques, fluxos, pagamentos a serem feitos e receitas a serem recebidas", acrescentou o Tesouro Nacional.



De: Ucho Haddad – Para: Dilma Rousseff – Assunto: O Brasil está cansado de mentiras


(*) Ucho Haddad –
Presidente, desde já peço a devida licença para dispensar a formalidade do tratamento que o cargo que ocupa exige, mas tratá-la-ei excepcionalmente por “você”, pois do contrário o texto não flui. Não usarei o termo “querida” porque não lhe conheço pessoalmente, não tenho intimidade para tanto e nem é esse o sentimento que nutro. O que não significa que lhe odeie ou lhe queira mal. Saiba que desejo o bem até mesmo aos inimigos, aos que me traíram, aos que me deram as costas. Enfim, à turma do lado de lá. Apenas temos posições contrárias. Sem contar que você manda e eu não obedeço.
Dilma, quando você foi pega de surpresa por um câncer linfático, torci por sua recuperação. Creio que fui o único jornalista do “Partido da Imprensa Golpista” (o termo é invenção dos jornalistas chapa-branca) que lhe defendeu de ataques sórdidos de alguns setores da mídia. Uma coisa é a figura política, a candidata, outra é o ser humano. Sei exatamente o que passou, como também sei que não é fácil. Afinal, vivi situação semelhante. Confesso que fiquei feliz por sua recuperação. Como escreveu certa vez o genial João Guimarães Rosa, “o querer-bem não tem beiradas”.
Dilma, você por certo deve pensar que o meu maior desejo é acordar, sentar-me diante do computador e escrever contra o seu governo e o seu partido. Enganou-se, porque não é esse o meu sonho de consumo. Sonho em acordar todos os dias e ser obrigado a procurar algum assunto que sirva de base para as minhas escritas, mas nem isso o PT me deixa fazer. Acordo e encontro um amontoado de besteiras, muitas das quais têm levado o Brasil ao atraso, ao descompasso, ao ridículo.
Como sofro de uma doença chamada coerência, que por sorte não tem cura, sou obrigado a escrever aquilo que seus assessores não gostam e possivelmente você também não. Paciência, ainda vivemos em uma democracia, mesmo que de mentirinha, e enquanto o totalitarismo não voltar a soprar por aqui exercerei o meu direito constitucional da livre manifestação do pensamento. Sem ofensas ou rapapés, como fazem alguns integrantes da tropa de choque do PT, que me atacam quando discordam das minhas ácidas e contundentes críticas. Mas reconheça, Dilma, mesmo não gostando do que escrevo, que de incoerência não sofro. Também não sou esquizofrênico a ponto de ter escolhido você como inimiga para ter com quem digladiar diariamente. Ainda estou são e com as faculdades mentais sob controle.
Não ficaria contrariado se o dia rompesse e nada tivesse para escrever sobre política, o meu tema predileto, o meu “ópio” redacional. Isso significaria que o Brasil encontrou o rumo para ser o país do futuro, cantilena que ouço há pelo menos cinco décadas. Ficaria tranquilo pelos meus filhos, pelos meus futuros netos, pelo seu neto, por todos os brasileiros de bem.
Com certeza temos ideologias antagônicas, mas saiba que não sou injusto. Erro às vezes, afinal sou humano, diferentemente do seu “companheiro” Lula, o semideus que jamais erra. Mas não tenho qualquer dificuldade para reconhecer meus próprios erros. Sabe, Dilma, a vida me ensinou que errar faz parte da receita do acerto, é o ponto de partida para o ser humano evoluir, crescer, melhorar… Na verdade, Dilma, sou o melhor produto dos meus próprios erros. Por isso vivo com a alma em paz. Quem já enfrentou a mais temida das doenças, como nós, não pode ter a alma e o coração em contínua ebulição. É preciso tranquilidade para deixar a vida seguir. Pense nisso, pois ainda há tempo de mudar de ideia e fazer algo por você e pelo Brasil, fugindo do script chicaneiro deixado por Lula.
Dilma, qualquer um, em suas conquistas, quer acertar. Você, assim como eu, também pensa assim. O problema é que você chegou ao principal gabinete do Palácio do Planalto e encontrou sobre a escrivaninha um roteiro de como deveria acertar. E seguir essa cartilha foi um erro irreparável. Diferentemente daquele que lhe inventou eleitoralmente, você não é uma pessoa de conhecimento obtuso, avessa à leitura e outros quetais ligados à falta de intelectualidade. E por causa disso sabe avaliar o estrago que o seu antecessor patrocinou ao País. Você já provou da peçonha da herança maldita deixada por Lula.
Dilma, você teve nas mãos a chance que mais da metade da nação gostaria de ter. A de colocar Lula e seus aloprados na cadeia, terminando com o período mais corrupto da história nacional. Mas não, você, emoldurada pela miopia ideológica, deixou-o solto e dando ordens, o que é pior. Abusado e embriagado também pelas benesses que o poder proporciona oficial e oficiosamente, Lula jamais se desvencilhou do cargo. Levou o que quis do Palácio do Planalto, mas lá, no gabinete que hoje você ocupa, deixou o desejo egoísta e tacanho de quem não quer largar a mamata. Até o mais ortodoxo dos comunistas faria o mesmo. Hoje Lula manda na prefeitura da mais importante cidade brasileira e quarta maior do planeta: São Paulo. Algo que os paulistanos já esperavam. Você pode até fingir desconhecimento, mas Lula é o co-presidente, como bem lembrou o jornalista Augusto Nunes em recente artigo.
Lula é lobo em pele de cordeiro, Dilma. Chamou para si a articulação política do seu governo, mesmo que não oficialmente, porque você é a sua próxima vítima. Oferecerá ajuda, no melhor estilo salvador da pátria, mas seu objetivo é derrubá-la. Mas vocês são vermelhos e por isso devem se entender.
O que não pode, Dilma, é mentir ao povo brasileiro, como Lula fez durante oito anos e você deu continuidade a essa utópica onda de mitomania. Dilma, um dia alguém, sabe-se lá por qual motivo, inventou a palavra planejamento, vernáculo que sua equipe insiste em ignorar. Não foi preciso qualquer dose de genialidade para perceber que a aposta de Lula no consumo interno, a partir de 2009, que teve o seu endosso, não acabaria bem. Você, como ministra da Casa Civil, sabia disso, mas silenciou diante do óbvio. Não bastasse, repetiu a receita, como se fosse a solução mágica para uma economia que patina de forma vergonhosa.
Dilma, reserve alguns segundos antes de dormir e pense. Lula administrou o Brasil como um dos botecos mequetrefes de porta de fábrica que ele frequentou nos tempos de sindicalismo. Fez das esmolas sociais a cachaça que levava a sua claque à inconsciência e o aplaudia como se ele fosse uma reencarnação de Messias. Lula é um histriônico com pinceladas de histeria que precisa estar em evidência o tempo todo. Para isso é capaz de tudo e mais um pouco. E esse “mais um pouco” você deve ver todos os dias sobre a sua escrivaninha. Uma vasta coleção de problemas, escândalos, desmandos, imbróglios, etc.
Muito bem, Dilma, o Lula e você reduziram o IPI dos automóveis e o Brasil se motorizou aos bolhões. As cidades foram invadidas por enxurradas de carros novos, que passaram a disputar espaço com os já existentes. Será que não deu tempo para pensar que essa nova frota precisaria de combustível para se movimentar? Parece que não! E a Petrobras, que vocês petistas disseram que seria privatizada pelos tucanos, teve de importar gasolina e vendê-la no mercado interno a preço subsidiado, acumulando prejuízos bilionários. Mas esse é um detalhe, não é mesmo Dilma, porque a inflação que Lula deixou como herança não poderia sair do controle. Se isso acontecesse, uma obra de ficção que foi vendida como a verdade derradeira iria pelo ralo.
Você também sabia que a inadimplência cresceria e que o endividamento das famílias atingiria níveis preocupantes. Mesmo assim, deixou a canoa furada seguir viagem, pois o mais importante era incensar Lula e garantir a sua eleição. Acreditando no messianismo de Lula, o povo saiu tresloucadamente às compras e deu vazão ao reprimido desejo de consumo. Pois bem, a reboque vieram os carnês e financiamentos e, em seguida, a inadimplência. Para camuflar a verdade, você ajudou a criar a nova classe média, com 40 milhões de incautos que não tiveram qualquer progresso na vida, mas hoje pelejam com os que cobram as prestações atrasadas. Eis a receita milagrosa que você e os companheiros inventaram e que deu a Lula inúmeros títulos de doutor honoris causa ao redor do mundo. Fosse eu o reitor de uma dessas universidades, já teria ido a São Bernardo do Campo para tomar-lhe a honraria.
Dilma, mesmo sabendo qual seria o conteúdo do seu discurso levado ao ar na noite de quarta-feira (23), parei para ouvi-la. Até porque sabia que você mais uma vez seria a minha fonte de inspiração. Você começou falando “queridas brasileiras e queridos brasileiros”. Por razões óbvias não me senti incluído nesse rol, pois não sou seu querido, como você não é a minha. Romântico incorrigível que sou, guardo na alma, no coração e no pensamento uma pessoa pra lá de queridíssima. Mas deixemos os amores de lado e passemos ao que interessa.
Você convoca a rede nacional de rádio e televisão e, como se dissesse a verdade máxima, afirma que a redução da tarifa de energia elétrica, em vigor a partir desta quinta-feira, é um fato inédito na história verde-loura. Vá lá, concordo com esse falso ineditismo, mas você bem sabe que esse anúncio é um embuste desmedido. A redução da tarifa de energia é resultado de uma compensação financeira que será paga às geradoras, que em seus cofres colocarão dinheiro do contribuinte. Tudo bem, a conta de luz do próximo mês virá com um valor mais baixo, mas o nosso dinheiro, que deveria ser investido em outras áreas, será usado para uma armadilha que você inventou e o PT exigiu. Não, Dilma, isso não é justo. E mentir é pecado! Até travestir a verdade ou omiti-la é aceitável, mas mentir…
Não contente, você disse “estamos ampliando o investimento na infraestrutura, na educação e na saúde e nos aproximando do dia em que a miséria estará superada no nosso Brasil”. Dilma, a infraestrutura do País é conhecidamente caótica e os investimentos no setor acontecem na velocidade de um jabuti. Falar em investimento na educação e na saúde é abusar da galhofa. E imagino que, pelo seu semblante sempre carrancudo, você não seja uma boa contadora de piadas e chistes. O pior ficou com o trecho em que você abordou a erradicação da miséria. Dilma, não se pode abordar esse assunto quando dois terços da população recebem menos de dois salários mínimos por mês. E o salário mínimo, prezada Dilma, com a sua preciosa ajuda vale hoje incríveis R$ 678. Não se preocupe, Dilma, o aluguel de um barraco na favela custa R$ 400.
Toda prosa, lendo o que aparecia à sua frente, você falou que em questões de energia elétrica “as perspectivas são as melhores possíveis”. Quem acreditou nas suas palavras foi o dono do mercadinho ao lado de casa, que reforçou o estoque de pilhas, lanternas, vela e lampiões. Quem diz que a situação energética brasileira é preocupante são seus assessores, não eu. Por isso considerei como abuso da sua parte, para não falar em mentira, a afirmação de que não há “risco de racionamento ou de qualquer tipo de estrangulamento no curto, no médio ou no longo prazo”. No apagão de novembro de 2009 você, destilando raiva de forma desmedida, disse a mesma coisa. E a profecia não vingou. Lembra-se disso, Dilma?
Dilma, de forma transversa você cometeu o mesmo erro de Lula e tentou empurrar o problema da energia elétrica que vivemos para os tucanos. Você sabe que a culpa não é do FHC, como também sabe que o seu partido não é uma reunião de herdeiros de Aladim. A história recente já mostrou, e a Justiça comprovou, que a “companheirada” tem ideias luminosas quando o assunto é corrupção. Veja o resultado do Mensalão do PT, o pilar criminoso que sustentou a aprovação de Lula nas alturas.
Você, prezada Dilma, errou ao condenar os que fizeram previsões realistas sobre a geração de energia no País no atual momento. “Surpreende que, desde o mês passado, algumas pessoas, por precipitação, desinformação ou algum outro motivo, tenham feito previsões sem fundamento, quando os níveis dos reservatórios baixaram e as térmicas foram normalmente acionadas”, disse você. Dilma, em sua fala você encontrou espaço para afirmar que as previsões fracassaram. Não estou convencido disso. A diferença entre eu, reles mortal que usa a lógica e decifra os fatos do cotidiano como eles se apresentam, e você está em um pequeno e enfadonho detalhe. Você tem à disposição um semideus pernicioso chamado Lula, que consegue conversar com São Pedro e descobrir na agenda celestial os dias que ocorrerão precipitações pluviométricas, as tais das chuvas, aqui nessa república de bananas em que se transformou o Brasil na última década. Dilma, adivinhar o que acontecerá na natureza é excesso de soberba. Tome cuidado, pois o salto alto costuma quebrar e Deus castiga, mesmo você não tendo qualquer simpatia por Ele.
Para quase finalizar, Dilma, e aproveitando para encurtar esse colóquio intimista, você abusa da mentira ao dizer que “o Brasil está cada vez maior e imune a ser atingido por previsões alarmistas”. Dilma, um país cuja economia cresce de maneira pífia nos últimos dois anos não dá direito a quem quer que seja de falar em alarmismo. Deixe o oportunismo rasteiro de lado. E você ainda emenda dizendo que “nos últimos anos, o time vencedor tem sido o dos que têm fé e apostam no Brasil. Por termos vencido o pessimismo e os pessimistas, estamos vivendo um dos melhores momentos da nossa história”. Dilma, o seu governo só não ruiu e o PT não desapareceu porque a massa pensante da população tem fé, muita fé, algo que não faz parte do seu cotidiano, sempre recheado de inverdades, pirotecnias e silêncios obsequiosos.
Dilma, ponha a mão na consciência por um instante apenas. Será mesmo que o Brasil vive um dos melhores momentos da sua história? A inflação está fora de controle, os preços subiram muito além do que o governo anuncia, as taxas de juro caíram a marteladas, o consumo está aquecido, a inadimplência continua alta, o endividamento é preocupante, os investimentos oficiais são pífios e a economia não decola. Essa é a sua receita de melhor momento, Dilma? Se for, pare o Brasil agora que eu quero descer, pular, me jogar, fazer qualquer coisa que me livre desse enredo macabro que Lula e você insistem em escrever. O meu raciocínio é deveras pequeno para alcançar a genialidade que une você a Lula.
Dilma, dificuldades todos passam. Pessoas, famílias, empresas, nações, governantes, e por aí vai. Quando estou com pouco dinheiro – e isso acontece com certa frequência porque integro o “Partido da Imprensa Golpista” e não recebo milionárias verbas oficiais para mentir ao povo -, conto a verdade aos meus filhos diante de eventual pedido que naquele momento não cabe na minha carteira. Não me envergonho disso e sei que eles se orgulham do pai que têm, não por causa do meu esforço contínuo e das quireras que carrego no bolso, mas porque sou coerente e digo a verdade. É por isso que consigo olhar nos olhos dos meus filhos, sem qualquer constrangimento ou peso na consciência, pois sei que luto diuturnamente por um Brasil melhor. E eles, os meus filhos, sabem disso.
Dilma, o seu neto, Gabriel, ainda é uma criança inocente, sequer alcança o que acontece atualmente no Brasil. Quando acaba a luz em Porto Alegre, o Gabriel nem imagina que a avó foi secretária estadual de Minas e Energia. Ele há de crescer, tornar-se um homem inteligente, informado e saberá da verdade. Os meus filhos – ainda não estou na fase dos netos como você, mas espero chegar lá – terão o que contar no futuro, depois do meu último suspiro (tem gente no PT que torce para que isso aconteça logo). Por sorte não cheguei ao poder, pois seria um vilipêndio à alma, à minha essência, aos meus valores e às minhas crenças. Lá adiante, o Gabriel, seu neto, também terá o que contar. A minha avó Dilma foi presidente da República. Na outra linha travessão.
Dilma, não queira entrar para a história pela porta do fundo, mas busque estar em paz com sua consciência e deixar um punhado de razões para o seu neto ter orgulho de você no futuro. Você já perdeu muito tempo, mas ainda assim é possível recuperar.
Aqui me despeço, Dilma, sem mais delongas, mas se você continuar insistindo no erro, até a próxima. E mesmo Nele você não crendo, peço a Deus que a ilumine, pois apagões de fé, assim como os elétricos, são normais.
Fonte:ucho.info

Brasil é o país dos 30 Berlusconis, diz ONG Repórteres Sem Fronteiras

IMPRENSA CHAPA BRANCA BRASILEIRA CHAMA ATENÇÃO DA ONG REPÓRTERES SEM FRONTEIRAS QUE DIZ SER O BRASIL O PAÍS DOS 30 BERLUSCONIS.
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A ONG Repórteres Sem Fronteiras publicou nesta quinta-feira (24) um relatório sobre o cenário da imprensa brasileira, em que diz que o país é a terra dos “30 Berlusconis”, em referência ao magnata italiano que domina a mídia e boa parte da política no seu país.
“A topografia da mídia do país que vai hospedar a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016 quase não mudou nas três décadas desde o fim da ditadura militar de 1964-85″, diz o texto.
Segundo a ONG, cerca de dez companhias dominam a mídia nacional, quase todas com base em São Paulo e no Rio de Janeiro.
O relatório denuncia ainda a violência contra jornalistas no Brasil, mencionando que dois repórteres especializados em notícias de polícia tiveram que deixar o país no ano passado por conta de ameaças.
A agência de notícias France Presse distribuiu em todo o Brasil um pequeno resumo do relatório. ”O Brasil apresenta um nível de concentração de mídia que contrasta totalmente com o potencial de seu território e a extrema diversidade de sua sociedade civil”, explica a ONG de defesa da liberdade de imprensa. “O colosso parece ter permanecido impávido no que diz respeito ao pluralismo, um quarto de século depois da volta da democracia”, assinala a RSF, recordando que em 2012 houve 11 jornalistas assassinados no país.
Segundo a ONG, um dos problemas endêmicos do setor da informação no Brasil é a figura do magnata da imprensa, que “está na origem da grande dependência da mídia em relação aos centros de poder”. “Dez principais grupos econômicos, de origem familiar, continuam repartindo o mercado da comunicação de massas”, lamenta a RSF.
Por +Daniel Buarque