sábado, 28 de maio de 2016

Quando Lula vai dançar? Ou não vai?


2a Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
Que diferença fará a delação premiada do ex-deputado Pedro Corrêa - um mensaleiro já condenado e praticamente em mesma situação de pendura no petrolão? Qual a importância de se repetir que Luiz Inácio Lula da Silva "gerenciou pessoalmente o esquema de corrupção na Petrobrás", se nada efetivamente acontece, judicialmente, com o ex-Presidente? O que quase todos - excetos os fanáticos da petelândia - perguntam exaustivamente: Quando Lula vai dançar na Lava Jato?
Os mais otimistas apostam que a resposta mais correta é "a qualquer momento". Todo dia, a cada nova revelação bombástica que vaza na mídia, torna-se até divertido ouvir, no Jornal Nacional, a criatividade do Instituto Lula em fabricar respostas cínicas, lidas, roboticamente, pelos apresentadores do telejornal da Rede Globo. A blindagem de Lula só sofreu abalos com a condução coercitiva para depoimento com a Força Tarefa (um susto passado na sala nobre do aeroporto de Congonhas, com medo de uma viagem surpresa para Curitiba, que não aconteceu. Lula também ficou menos poderoso com o anúncio oficial de que é investigado na Lava Jato.
Lula, no entanto, tem se mostrado, até agora, um "líder da resistência das broncas contra si mesmo". Entre os políticos, que parecem viver em outro planeta, ainda existem dúvidas sobre uma queda de Lula. Em um dos "grampos" gravados pelo ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, o ex-Presidente e senador aposentado José Sarney previu um futuro próximo bem ruim para Lula. Sarney rogou praga: "O Lula acabou. O Lula, coitado, ele está numa depressão tão grande".
Sarney também se contradiz em suas avaliações conjunturais. Numa outra daquelas conversas indiscretamente gravadas com o amigão dedo-duro Sérgio Machado, até o poderoso imortal maranhense José Sarney já previu que Lula tem chances de acabar poupado, de alguma forma. Sarney advertiu: "A Odebrecht (...) eles vão abrir, vão contar tudo. Vão livrar a cara do Lula. E vão pegar a Dilma".
Se Dilma vai ser pega ou não depois do impeachment dado como fava contada, quem pode falar melhor é a Justiça dos EUA, na qual dirigentes da Petrobras são processados. Se o pirão continuar desandando em ritmo frenético de "delações premiadas", pode sobrar até para Dilma - golpeada politicamente por sua própria incompetência. Quando a Lula, as probabilidades da politicagem indicam que Dilma tem bem mais chance de se ferrar que o seu até outro dia Presidentro-controlador. Dilma segue seu patético "afastamento" forçado, com grande chance de retornar para casa, em Porto Alegre, até ser jogada no esquecimento implacável da História.
A Força Tarefa da Lava Jato, no entanto, pode aproveitar aquelas conversinhas indiscretas entre Sérgio Machado e José Sarney para lançar o foco investigativo sobre um personagem que pode unir o mensalão com o petrolão. Trata-se do advogado Eduardo Ferrão. Na delação premiada do doleiro Alberto Yousseff, Ferrão foi citado como defensor do Partido Progressista (PP) e dos deputados José Janene (já falecido) e Pedro Corrêa (que agora mata um monte de gente do coração e de vergonha), quando ambos eram réus no mensalão. Yousseff revelou que fez vários pagamentos em dinheiro vivo, proveniente das empreiteiras, para pagar honorários que o advogado Ferrão, cobrava tanto do Partido Progressista quanto de José Janene e Pedro Corrêa". Segundo o doleiro, o valor variava entre R$ 40 e R# 70 mil por mês, regiamente pagos no escritório do Ferrão, em Brasília.
Logicamente, o Ferrão insiste em negar que conheça Yousseff. Foi na conversa com Machado que Sarney insistiu que Ferrão era o sujeito com melhor acesso aos ministros no STJ e no STF. Numa triangular com Machado e Renan Calheiros, presidente do Senado, Sarney citou o ex-ministro do STF, Cesar Asfor Rocha, e citou o defensor da turma do PP para uma eventual articulação (que neutralizaria a Lava Jato?) no Supremo Tribunal Federal: "O Renan me fez uma lembrança que pode substituir o César. O Ferrão é muito amigo do Teori".
Como tantas delações, com ou sem Ferrão, o certo é que muita gente poderosa tem muito ainda para se ferrar na Lava Jato. Lula, inclusive. A única dúvida é: quando isto acontecerá? Eis a questão...  
Fora do esquema
Nota oficial emitida pelo ministro aposentado do Superior Tribunal de Justiça, Cesar Asfor Rocha, citado nas conversinhas de Sérgio Machado com José Sarney:
"A respeito da transcrição de gravações que teriam sido feitas pelo ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, com alguns políticos, o advogado Cesar Asfor Rocha contesta terminantemente que tenha sido procurado, em qualquer tempo e por qualquer pessoa, para tratar dos assuntos aludidos. Nega, com igual veemência, que tenha conversado sobre o tema com qualquer ministro do Supremo Tribunal Federal ou com qualquer outro Magistrado. Repudia, por fim, as ilações injuriosas precipitadamente extraídas da simples menção a seu nome em conversas de terceiros".


É de um amigo do Lula...
Samba do Neguinho da Beija Flor avacalha com o "amigo" Lula...
E o triplex da praia, me diga de quem é? – É de um amigo meu.
E sítio de Atibaia, de quem que é, neguinho? – É de um amigo meu.
E aquela fundação, que carrega o seu nome? – É de um amigo meu.
E aquela ilha que o senhor descansa? - É de um amigo meu.
Quem paga as suas contas e a suas mordomias? – É um amigo meu.
E aquele jatinho que o senhor usa? - É de um amigo meu.
E aquele filho milionário? - Excelência, esse não é meu.
 
Ratinho mete pau na Lei Rouanet
 
 
 
 
Em seu programa do dia 24 de maio, o apresentador do SBT Carlos Massa, o popular Ratinho, sentou a boca nos esquemas que se beneficiam da Lei de Incentivo à Cultura...
Definição de golpe 
 
  
 
Pancada nos corruptos
 
 

FONTE: http://www.alertatotal.net/2016/05/quando-lula-vai-dancar-ou-nao-vai.html



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