sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Vamos desenhar como o PT roubava na Petrobras? por Felipe Moura Brasil


O Jornal Nacional tentou explicar a operação de dinheiro do petrolão dividida pelo doleiro Alberto Youssef e pelo lobista Júlio Camargo, ligado à empresa Toyo Setal.
Aproveito as imagens do programa para mostrar o nível de profissionalismo dessa gente.
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1) Youssef ficava com a diretoria de Abastecimento, de Paulo Roberto Costa; e Júlio Camargo com a de Serviços, de Renato Duque, o afilhado de José Dirceu.
2) A sistemática de Júlio Camargo era complexa, segundo Youssef.
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3) As empresas de Júlio Camargo enviavam de forma legal ao exterior o dinheiro conseguido através de contratos fraudados das empresas Mitsui Toyo e Camargo Corrêa com a Petrobras.
4) Depois o dinheiro era transferido para contas indicadas por Alberto Youssef ainda no exterior.
5) O doleiro, então, trazia o dinheiro de volta para o Brasil.
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6) Youssef pegava a parte que cabia ao Partido Progressista (PP) e ao então diretor da área de Abastecimento da estatal Paulo Roberto Costa; e entregava o restante a Júlio Camargo.
7) Júlio Camargo entregava o dinheiro a Renato Duque, Pedro Barusco (braço-direito de Duque) e ao PT. (Segundo Barusco, o PT roubou 200 milhões de dólares na Petrobras. Veja aqui.)
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8) As pessoas indicadas para efetivar os recebimentos à época, segundo Youssef, eram o tesoureiro do PT João Vaccari Neto e José Dirceu.
9) Dirceu, como já mostrei, era identificado como ‘Bob’ na planilha de contabilidade de pagamento de propina e caixa dois de Júlio Camargo. Uma provável referência a seu ex-assessor e carregador de malas Roberto Marques, ligado também ao mensalão.
10) Foram destinados R$ 27 milhões para o PT e para diretoria de Serviços, comandada por Renato Duque, entre o final de 2005 e 2012.
11) Youssef disse que pagou R$ 13 milhões em 2010 ou 2011 para PP, João Claudio Genu e Paulo Roberto Costa.
12) Vaccari, “que na época era quem representava o PT” (como diz o relatório da Lava Jato), também é citado pelo doleiro como destinatário de um pagamento feito pela Toshiba, em 2009 ou 2010, em uma obra da Petrobras no Comperj, o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro.
13) Youssef disse que o presidente da Toshiba no Brasil e o diretor comercial, identificado como Piva, trataram diretamente com ele para dar 1% do valor da obra para o PT e 1% para o PP.
É por essas e outras que eu digo:
O PT nunca desejou tanto a chegada do carnaval para conseguir respirar. Mas o carnaval chegou com mais e mais ‘bombas’ para sufocar o PT.
Felipe Moura Brasil ⎯ http://www.veja.com/felipemourabrasil


fonte: http://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil/2015/02/12/vamos-desenhar-como-o-pt-roubava-na-petrobras/

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