sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

A ESCASSEZ BATERÁ ÀS PORTAS DO BRASIL SOB O PT ASSESSORADO POR TRABUCO E LEVY. NA VENEZUELA OS CIDADÃOS EMPOBRECEM E JÁ PASSAM BOA PARTE DOS DIAS EM BUSCA DE ALIMENTOS.



O receituário econômico do Foro de São Paulo já foi adotado pela Venezuela chavista. É o país onde o sistema de dominação comunista está mais avançado no continente sul americano. A escassez de alimentos, medicamentos e todos os gêneros de primeira necessidade já é uma realide. Essa escassez também já começa a se fazer sentir no âmbito dos bens duráveis, incluindo peças de reposição em automóveis e demais veículos.

A tendência da Venezuela é se transformar numa nova Cuba. Entretanto, cenas como as deste vídeo são escamoteadas do grande público por meio da edição seletiva e filtrada nas redações da grande mídia, sobretudo nas redes de televisão, a mostrar que o "controle da mídia" proposto por Lula e seus sequazes já está em funcionamento. O curioso é que a censura à imprensa no Brasil se dá por obra e graça dos próprios jornalistas, já que em sua maioria os jornalistas brasileiros apoiam o Foro de São Paulo e os partidos sob o controle dessa organização transnacional comunista,  como o PT, o PSUV na Venezuela, o peronismo de Kirchner na Argentina, por exemplo. No Chile e no Uruguay já há projeto de lei de controle a mídia para ser votado pelos respectivos parlamentos controlados pelo Foro de São Paulo.

Na Bolívia e no Equador a censura à imprensa já está em vigência há um bom tempo. Na Venezuela, restam poucos veículos de mídia imprensa resistindo. As redes de rádio e televisão já são controladas totalmente pels andróides comunistas controlados pela ditadura cubana, cujo títere obediente é o tiranete Nicolás Maduro.

Estou esperando para ver a dupla Trabuco e Levy, os homens do Bradesco a serviço do Foro de São Paulo, fazerem andar a máquina assassina comunista no Brasil. O objetivo é destruir a classe média verdadeira, ou seja, aqueles mais de 51 milhões de brasileiros que votaram na oposição na última eleição presidencial.

Destruindo a classes média, acreditam Trabuco e Levy, o Bradesco atinge o nirvana das finanças, quando então, na antessala da diretoria do portentoso Bradesco, haverá duas estátuas: uma de Lula e outra da Dilma, em tamanho natural. 

E eu que pensava que nesta altura da vida não iria mais me surpreender... (Aluizio Amorim)



fonte: http://aluizioamorim.blogspot.com.br/2015/01/a-escassez-batera-as-portas-do-brasil.html


 La escasez de alimentos en Venezuela no es una señal de que la dictadura de Nicolás Maduro, está a punto de caer. Todo lo contrario! Desaparecer con la comida es la misma técnica diabólica utilizado por Stalin contra la población de Ucrania en la década de 1930, o Mao Zedong durante el "Gran Salto Adelante" a finales de 1950, China. El objetivo es el mismo: romper cualquier resistencia a la dominación comunista. El resultado fue de producir millones de muertes. Las escenas de este video - en Venezuela - sólo muestran que la misma táctica está produciendo los resultados esperados: el hambre y el miedo, que lleva a la gente a la desesperación y la barbarie, que se asienta cualquier posibilidad de formar una resistencia organizada contra el régimen venezolano . (Rachel Sheherazade)

 CONTROL A TRAVÉS LA ESCASEZ Cada dictador tiene miedo de la clase media y la dictadura cubana no es diferente. Ellos saben que una clase media persiguida pero haciendo dinero depone dictadores, como con Fulgencio Batista y el apoyo de la clase media a la guerrilla cubana Fidel y Raúl. Es por eso que tienen tanto miedo de la prosperidad individual. Garantizar la igualdad de la miseria, típic\ o de socialimo, es mucho más seguro para la reducida burguesía del Politburó de La Habana


Aprenda e informe- se nos links abaixo.

SIMILARIDADES ENTRE A POLÍTICA NAZISTA E A DE CRISTINA KIRCHNER http://opiniao.estadao.com.br/noticias/geral,a-democracia-o-brasil-e-o-mundo-imp-,1624806 

IZQUIERDA ES TRAMPA
Después de derrocar al imperio de la ley y la propiedad privada, estas personas no tendrán protección contra el tirano Maduro. "Desde que existe, a esquerda vive de livrar-se da responsabilidade histórica pelos seus atos." (Olavo de Carvalho)
http://www.olavodecarvalho.org/semana/050904zh.htm

 Encubriendo la acción de las Farc
 http://www.olavodecarvalho.org/traducoes/encubriendo_farc.htm 

TEXTOS EN VARIOS IDIOMAS
 http://www.olavodecarvalho.org/textos.htm

 FORO DE SÃO PAULO - OLAVO DE CARVALHO
A maior trama criminosa de todos os tempos http://www.olavodecarvalho.org/semana/0709digestoeconomico.html

 VENEZUELA TEM COMIDA ATÉ ABRIL http://internacional.estadao.com.br/noticias/geral,venezuela-pede-calma-a-populacao-e-diz-que-ha-comida-ate-abril,1625075.

 OLAVO DE CARVALHO - Isolar o PT do Foro de São Paulo é tanto mais absurdo porque o Foro, enquanto trama continental então ainda sem esse nome, ANTECEDEU o PT e o criou. "Foro de São Paulo" é apenas a nova denominação dada em 1990 a um movimento continental que já existia antes. Extinta a OLAS, esse movimento sobreviveu através da Teologia da Libertação e das "comunidades eclesiais de base", que deram origem ao PT. https://www.facebook.com/carvalho.olavo/posts/439199446232135?pnref=story

 A OEA, órgão do Foro de São Paulo http://www.midiasemmascara.org/mediawatch/noticiasfaltantes/foro-de-sao-paulo/7624-a-oea-orgao-do-foro-de-sao-paulo.html

 KIRCHNER TROCA DE INVESTIGADORES: Kirchner dissolve setor de Inteligência após morte de Nisman

 http://youtu.be/VFGb0hWMyKg

 Comunidade Europeia, notadamente os países da Zona do Euro, ganhou um legítimo presente Grego, ao ver confirmada a conquista de 149 das 300 cadeiras do Parlamento, obtida pelo SYRIZA, partido ultra-radical esquerda da Grécia, liderado por Alexis Tsipras. http://www.puggina.org/artigo/convidados/presente-grego/1995

 A NAÇÃO QUE SE SALVOU A SI MESMA http://anacaoquesesalvou.blogspot.com.br/2012/03/reader.html

 UNIÃO DOS OS POVOS DA AMÉRICA PARA COMBATER O FORO DE SÃO PAULO - LOBÃO E OLAVO DE CARVALHO
 http://youtu.be/rWTaxTm7jfQ

 RONALDO CAIADO ACUSA: REVOLUÇÃO BOLIVARIANA DA VENEZUELA PARA O BRASIL, VIA MST
 http://youtu.be/WUYlq23qLMs

 DALAI LAMA E O MARXISMO
 http://www.olavodecarvalho.org/semana/030614globo.htm



EM BREVE ESSAS CENAS VOCÊ VERÁ NO BRASIL, É ISSO QUE O PT FARÁ CONOSCO.





















quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Quem vai lucrar com a desgraça do Petrolão? by Alerta Total



Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

O projeto ideológico de poder nazicomunopetralha, que descobriu na corrupção uma fonte de fabricação de hegemonia, arrasou com a Petrobras. O dano causado a um patrimônio imaterial do povo brasileiro só terá algum ressarcimento se frutificarem as dezenas de ações judiciais movidas por investidores nos Estados Unidos. Com imagem abalada, e com seu sonho do pré-sal transformado em pesadelo inviável com a baixa cotação do barril de petróleo, a tendência é que a União acabe forçada a vender o controle da companhia para "salvá-la". Não será este o plano dos bandidos?

As ações da empresa estão desabando de cotação nas Bolsas de Valores daqui e lá de fora. A marketagem governamental repete as mesmas mentiras de sempre para tentar vender a falsa noção de que está tudo sob controle. O rombo na estatal de economia mista foi tão gigantesco que não se consegue determinar, com exatidão, quando e quanto foi roubado pelo esquema do Petrolão. O endividamento da empresa é assustador. O calote que ela dá nos fornecedores, prestadores de serviços e empreiteiras já provoca uma quebra sistêmica e "rouba" milhares de empregos. No final das contas vão sair ganhando os de sempre: os que roubaram e os que tiverem fôlego e paciência para comprar ações da petrolífera na bacia das almas. O futuro pertence a eles...

O noticiário sobre a Petrobras enche o saco dos leitores - e de quem escreve sobre ele (falo por mim mesmo). A merda repercute mundialmente. A coluna Lex, do Financial Times, já adverte que a Petrobras deve precisar de reforço de capital até o final do ano... O jornalão inglês, "bíblia do mercado financeiro globalitário", prevê que os "múltiplos" da empresa - como o que compara a dívida com o lucro - pode chegar a patamares "assustadores". O FT mete o pau, insistindo naquilo que todos de bom senso já sabem: "A Petrobras admitiu que, até agora, é incapaz de calcular quanto dinheiro foi roubado da empresa em um escândalo de corrupção que abalou a confiança no segundo maior mercado emergente do mundo".

Agora, surgem os impasses jurídicos. José Dirceu, ilustre condenado no Mensalão, corre risco de voltar a cadeia se seu santo nome acabar formalmente implicado no Petrolão. O mesmo pode acontecer com Paulo Roberto Costa, por supostas contradições e omissões do que teria revelado como prova. O doleiro Alberto Youssef pode ter cancelado seu acordo de "colaboração premiada"... Nestor Cerveró não abre o bico, não delata ninguém, e tende a acabar como bode expiatório. O ex-presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, é indiciado, mas também deve segurar as broncas sozinho, sem dedurar quem realmente está acima dele...

Enfim, o fato concreto, até agora, é: sambou quem investiu nas ações da empresa para ganhos de curto prazo. Os bandidos que a roubaram, agora sob ameaça, têm dinheiro de sobra para se defenderem judicialmente no Brasil, e para aguardar o juízo final no exterior. Para a maioria deles, principalmente os ladrões políticos que ficarão impunes, só haverá uma punição simbólica. Não poderão levar os netinhos e os filhos para passear na Dieneylândia, se forem condenados nos EUA, pois acabarão igual aos irmãos metralha: na cadeia...

Lindão

O bloco carnavalesco O Lima É Tio Meu vai desfilar no Rio de Janeiro com um sambinha do Petrolão:

“Lindo, lindo, lindo/ É o Cerveró/ Por favor seja bem-vindo/A casa é sua: o xilindró”

O advogado de Cerveró, Edson Ribeiro, promete processar quem fabricar máscaras com o lindo rostinho de seu cliente que está sambando na Operação Lava Jato...

Praga

Lançada pelo meu consultor para assuntos aleatórios, Carlos Maurício Mantiqueira:

"Debochado, safado e falastrão, um dia achará o seu Martel aquele que transforma o país em bordel".

Balanço, mas não caio nesta...


13 azarento


Balance o Mateus




fonte: http://www.alertatotal.net/2015/01/quem-vai-lucrar-com-desgraca-do-petrolao.html

FALTA DE REAÇÃO INSTITUCIONAL À ROUBALHEIRA DO PETROLÃO DETONA A CONFIANÇA DA SOCIEDADE NA INTEGRIDADE DA LEI E DA JUSTIÇA


Juiz Sérgio Moro, que preside o inquérito do petrolão (Foto: revista Veja.
Dois egressos da grande mídia, Diogo Mainardi e Mario Sabino. O primeiro, ex-articulista da revista Veja; o segundo ex-chefe de redação também de Veja, e isto não é coincidência, haja vista que a revista Veja se tornou o único veículo da grande imprensa brasileira que faz jornalismo de verdade. O resto gosta de ouvir advogados de criminosos nas antessalas dos tribunais. Não que eles não devam ser ouvidos. Mas não só eles, mormente quando, no caso, preside o inquérito do petrolão, a maior roubalheira da história do Brasil, o Juiz Federal Sérgio Moro.
Diogo Mainardi e Mario Sabino dirigem, editam e escrevem o site jornalísticoO Antagonista. Já me referi em outra oportunidade a eles aqui no blog. Pela notoriedade e competência de Mainardi e Sabino, O Antagonista já nasce grande e pode ser considerado um veículo da grande mídia. Em menos de um mês disponível na internet já é um sucesso. 
Econômico nos textos e oferecendo a possibilidade de leitura rápida e agradável, O Antagonista diz tudo o que nenhum escrevinhador e/ou falador postado em jornalões e grandes redes de televisão diz. Não que não saibam. Não dizem porque há muito tempo já são penas alugadas de Lula e seus sequazes. Alguns em troca de caraminguás oficiais, outros porque cumprem missão do Foro de São Paulo nas redações. E é bom que se diga, até mesmo na redação da revista Veja esses infelizes estão infiltrados. Se revelam naqueles textos e reportagens onde são introduzidos os conceitos da ideologia do pensamento politicamente correto, quando fatos são relativizados.
Por tudo isso, O Antagonista surge como um oásis no meio desse deserto de inteligência. Por isso mesmo é que há algum tempo, conforme podem notar os leitores, me recuso a transcrever qualquer reportagem, artigos, notas e editorais de coisas como Folha de S. Paulo, Estadão e O Globo e similares ou oferecer links endereçando os leitores a esses veículos de mídia. 
Quando regressava à sede do blog ouvi no meu carro a rádio CBN passando a mão na cabeça de Cerveró, ex-chefete na Petrobras. O noticiário reproduzia justamente entrevistas com os advogados do indigitado Cerveró envolvido no petrolão.
Como os antagonistas Mainardi e Sabino, este modesto blog também está enojado com esse lamaçal de roubalheiras e mentiras. E mais enojado ainda como os ditos “coleguinhas”, (como jornalista com mais de 40 anos de profissão, sempre deplorei esse dimininutivo “coleguinhas”) alguns velhos guerra e para os quais a história vivida não valeu nada, a provar que a velhice não traz nenhuma sabedoria a ninguém. Tanto é que a maioria desses (argh!) “coleguinhas”, continua com as quatro patas no chão. Se mentem desabusadamente para sugarem caraminguás estatais ou fazem isso por ideologia, tanto faz, estão fornecendo a prova de todas as minhas afirmativas.
Sobra então muito pouco ou quase nada da grande imprensa brasileira. A chegada de O Antagonista, a par da competência de seus editores, é digna de nota. Além disso também contribui para convalidar centenas de textos que já escrevi denunciando o desmantelamento do jornalismo brasileiro coisa que ficou escancarada depois que a bandalha do PT e seus acólitos, aí incluídos banqueiros e mega-empresários, se adonaram do Estado brasileiro.
E, como informei em parágrafo acima, enquanto a CBN, o sistema nacional de rádio da Rede Globo passava a mão na cabeça de Cerveró e suas moscas varejeiras esticavam os microfones em direção aos advogados do ex-chefete da Petrobras, O Antagonista publicava o seguinte texto que transcrevo a íntegra e assino embaixo. Diz tudo:
SÉRGIO MORO FALA NOS AUTOS... E COMO FALA!
Um juiz só deve falar nos autos: o bordão deveria ser seguido à risca, mas no Brasil só se seguem as linhas tortas. Sergio Moro, contudo, é exceção. Imperturbável, técnico, avesso ao histrionismo, ele é o exato contrário de Joaquim Barbosa, que perdeu a admiração de boa parte dos brasileiros com a mesma velocidade com que a ganhou.
À frente de um bravo pelotão da Justiça Federal do Paraná, Sergio Moro vem desenrolando o maior escândalo da história do Brasil, inclusive a futura, arriscaríamos dizer, com alguma esperança. Por isso mesmo, vem sendo bombardeado por advogados, no interior do Judiciário venal (O Antagonista sabe e um dia dará os nomes) e pela imprensa petista, tanto a comprada com o dinheiro público como a vendida à ideologia.
Um juiz só deve falar nos autos, e Sergio Moro o fez hoje, naquela que foi a declaração mais importante do dia. Depois de Dilma Rousseff, a ex-guerrilheira de esquerda, dizer de maneira atabalhoada e oblíqua que as empreiteiras envolvidas no escândalo precisam ser preservadas, o comandante da Operação Lava Jato lavou a nossa alma ao responder ao Supremo Tribunal de Justiça sobre a necessidade de manter presos os executivos da OAS. Extraímos dois momentos da fala de Sergio Moro, sempre nos autos: 
a) "A falta de reação institucional diante de indícios da prática sistemática e duradoura de graves crimes contra a Administração Pública mina a confiança da sociedade na integridade da lei e da Justiça. Os problemas se avolumam e os custos para sua resolução se tornarão cada vez mais maiores."
b)  "A única alternativa eficaz para afastar o risco à ordem pública seria suspender os atuais contratos da OAS com a Petrobras e com todas as outras entidades da Administração Pública direta ou indireta, em todos os três âmbitos federativos. Somente dessa forma, ficaria afastado o risco de repetição dos crimes. Entretanto, essa alternativa não é provavelmente desejada pelo acusado ou por sua empresa e teria, sem cautelas, impactos negativos para terceiros, como demais empregados e para aqueles dependentes ou beneficiados pelas obras públicas em andamento."
Sereno, irônico, direto, sem prosopopeias — assim é Sergio Moro. Do site O Antagonista

fonte: http://aluizioamorim.blogspot.com.br/2015/01/falta-de-reacao-institucional.html

A MARCHA DAS PANELAS NA VENEZUELA, AS CABEÇAS VAZIAS DA OPOSIÇÃO DEMOCRÁTICA E O AVANÇO DO FORO DE SÃO PAULO -by Blog do Aluizio Amorim

Milhares de pessoas sairam às ruas neste sábado novamente na Venezuela para protestar contra a tirania comunista bolivariana de Nicolás Maduro e seus sequazes. Se olharmos como atenção para as fotografias e vídeos da Marcha das Panelas Vazias que ocorreu em Caracas e em mais algumas cidades venezuelanas, veremos que se parecem  com as últimas manifestações de oposição que ocorreram no Brasil. Da mesma forma, essas passeastas também se parecem com aquelas havidas recentemente na Argentina e até mesmo em Paris após o atentado do terror islâmico que, aliás, continua degolando cidadãos ocidentais enquanto os chefes de Estado das nações democráticas fazem que não vêem.
Tanto em Caracas, como em São Paulo, Venezuela, Buenos Aires e Paris se notarem bem as manifestações populares tem impacto zero no que concerne aos seus objetivos.


Isto decorre de um fato: a ausência do embate político e ideológico. Exemplo flagrante vem da França quando dias depois do atentado e das manifestações a grande mídia divulgou pesquisas revelando que o desastrado dirigente socialista francês François Hollande saiu fortalecido politicamente em decorrência do macabro e funesto episódio da matança.
A França não é a Venezuela ou o Brasil. Mas no contexto global e geopolítico se igualam. O mesmo vale para a Alemanha onde meia dúzia de malucos islâmicos conseguiram barrar uma manifestação da direita que a grande mídia qualifica de xenófoba, quando não a acusa de reeditar o nazi-fascismo. 
Guardadas as devidas proporções o jogo político é jogado de maneira uniforme em nível global. Entretanto, o fato mais curioso ocorre na América Latina que talvez seja o único continente do planeta onde as ações e reações na esfera da política ocorram rigorosamente de forma sincronizada. Este sincronismo fica evidente pela forma como agem os agentes políticos e seus partidos.
Fotomontagem que circula pelas rede sociais a partir da Venezuela
O TRIUNFO DO MAL
Enquanto as oposições em todos nesses países estão completamente desarticuladas ziguezagueando como baratas tontas os partidos esquerdistas agem de forma coordenada não apenas em seus respectivos países mas em termos continentais. Variam apenas algumas estratégias de ação que se vinculam a questões econômicas e culturais. Se na Venezuela, no Equador e na Bolívia o dito regime bolivariano, eufemismo para edulcorar tiranias comunistas, torna-se mais efetivo e escancarado, no Brasil, na Argentina ou no Chile ainda se terça armas com um resquício de democracia.
Os fatos políticos não acontecem por acaso. São operados e protagonizados pelos agentes políticos. Um sincronismo político de abrangência continental, como é o caso presente na América Latina, não é obra do acaso. Chega-se aqui, portanto, a uma indagação: como isto foi e é possível? A resposta que pode desagradar os menos avisados ou imbecis de todos os gêneros é apenas uma: a organização esquerdista transnacional Foro de São Paulo que em 1990, num congresso em São Paulo, transformou em realidade uma estratégia desenhada por Fidel Castro. Era uma questão de vida ou morte para a ditadura comunista, cubana haja vista que a debacle da URSS significava o fim do subsídio russo. Vem daí o projeto da tal “pátria grande”, ou seja, a transformação de todo o continente sul americano numa versão cucaracha da ex-URSS.
Como o Brasil havia se redemocratizado e a anistia geral e irrestrita deu status de cidadão  àqueles psicopatas que tentaram dar o golpe comunista em 1964, a Nação brasileira por sua grandeza econômica e influência geopolítica foi escolhida para concretizar o esquema formulado por Havana. Acresce a isto o fato de que Lula e seus sequazes já tinham pronto e organizado o PT. Lula estava em ascensão e por isso foi convocado por Fidel Castro para presidir e liderar o Foro de São Paulo fato que se concretizou naquele famigerado congresso na capital Paulista em 1990.
Portanto, o Foro de São Paulo está em campo há 24 anos anos. São quase um quarto de século de permanente atividade em todo o continente latino-americano. Mas o maior avanço desse plano comunista se deu a partir de 2002, quando Lula foi eleito presidente do Brasil e empossado em 2003.
SÍNDROME DA AVESTRUZ
Se a Marcha das Panelas Vazias na Venezuela ou as rececentes manifestações pós-eleitorais no Brasil ou ainda os protestos na Argentina têm, guardadas algumas nuances específicas, a mais absoluta semelhança como aludi no início destas linhas, isto decorre justamente de uma realidade: aqui no Brasil, na Venezuela ou em qualquer país sul americano, as reações populares acontecem na medida em que se aprofundam as ações do Foro de São Paulo. 
Enquanto as oposições democráticas em todos os países sul americanos continuarem com a síndrome da avestruz negando-se a encarar e enfrentar a realidade dos fatos, ou seja, admitir a existência e a atividade permanente do Foro de São Paulo seguirá perdendo eleições sucessivamente até que seja exterminado o último bastião de resistência. 
Uma das mais bem sucedidas estratégias do Foro de São Paulo, que impulsiona o dito comunismo do século XXI no continente, é disfarçar a tirania comunista com eleições supostamente democráticas, limpas e autênticas. Trata-se de um estratagema que reveste de legalidade todas as ilegalidades. As instituições democráticas, os Poderes Legislativo e Judiciário, tornam-se pantomimas depois de completamente aparelhados pelo partido. No caso brasileiro é o PT; na Venezuela e PSUV, o partido chavista; na argentina o peronismo e assim por diante em todos os países sul americanos.
Quem se der ao trabalho de acompanhar a política internacional no âmbito latino-americano constatará com facilidade que tudo o que estou discorrendo aqui e agora é a verdade absoluta. As variações no que tange ao avanço ou retrocesso estratégico do Foro de São Paulo se devem particularmente a realidades regionais e fatos diversos.
Se na Venezuela já esqueceram das sucessivas fraudes eleitorais que levou o defunto caudilho Hugo Chávez ao poder e mais recentemente o seu sucessor Nicolás Maduro, isso se deve particularmente ao descalabro econômico que degenerou na escassez de alimentos e demais bens de primeira necessidade. Isto é, a escassez, diga-se de passagem, também é uma forma de reprimir o povo e apagar a memória recente dos fatos políticos, pois a ausência de alimentos deixa todos desnorteados.
Fotomontagem criada na Venezuela que mostra a trágica realidade: os grandes supermercados com as gôndolas vazias.
CONFUSÃO E DIVERSIONISMO
Pelo Twitter informava-se neste sábado que enquanto milhares de pessoas batiam panelas vazias nas ruas, outro tanto se acumulava nas filas nas portas dos supermercados. Por ironia do destino, ou pela estratégia do Foro de São Paulo, neste sábado, justo no dia da marcha, apareceram de forma repentina no comércio alguns alimentos que haviam desaparecido durante as últimas semanas. O próprio tiranete Maduro apareceu num desses mercados estatais fazendo comícios relâmpagos acusando a oposição de promover uma “guerra econômica”.
Com a maioria dos veículos de mídia na mão - a totalidade das redes de televisão e rádio - o controle dos meios de comunicação pelo governo é total. O que continua de pé como mídia mais ou menos livre faz parte do processo de dourar a pílula, de fazer crer ao mundo que não há censura à imprensa. Como frisei, as tiranias comunistas do século XXI  utilizam todas as instituições democráticas para mascarar um dos sistemas ditatoriais mais truculentos já aparecidos na face da Terra. Qualquer partido comunista do passado é pinto magro perto do esquema do Foro de São Paulo. 
Dentre as instituições democráticas é a grande mídia a principal responsável pelo avanço desse neo-comunismo no continente sul americano. Mesmo aqueles veículos de mídia que se alinham mais à direita do espectro político também têm em suas redações a infiltração de elementos do Foro de São Paulo. A maioria dos jornalistas na atualidade cultiva o esquerdismo e isso já começa nas universidades ou, quiçá, no jardim de infância. Ao lado da mídia é a área educacional em todos os seus estágios controlada pelos agentes do Foro de São Paulo. É essa área a mais sensível e onde se aplica uma permanente lavagem cerebral mistificada pela ideologia do “pensamento politicamente correto”. 
Como podem ver pelo que declinei nestas linhas a questão fundamental que se coloca neste momento para salvar os últimos resquícios de democracia em nossos respectivos países é que as lideranças democráticas que restam ainda com algum poder e influência encarem de frente a questão em toda a sua abrangência. E isso começa por um mergulho na realidade política continental. Essas lideranças têm de agir de forma política e ideológica e isso significa que têm de admitir que o inimigo da democracia e da liberdade é o Foro de São Paulo. 
Fora disso é dar tiro n’água. O embate que tem de ser travado no Brasil, na Venezuela, na Argentina, em todas as Américas, incluindo sim os Estados Unidos é ao nível político e ideológico de forma a banir para sempre o espectro comunista seja qual for a denominação que lhe dêem.
Se isso não acontecer, passeatas, marchas, manifestações variadas pacíficas e democráticas servirão mais para levar água ao moinho do Foro de São Paulo, porquanto apenas revestirão de democracia uma farsa


quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

A “pedalada” no balanço da Petrobras: prejuízo de R$ 60 bilhões vira lucro de R$ 3 bilhões


A Petrobras decidiu divulgar o balanço contábil do terceiro trimestre de 2014 sem revisão pelos auditores independentes, em nome da “transparência”. A estatal compreende que será necessário realizar ajustes contábeis nos ativos imobilizados, por conta da Operação Lava-Jato, mas, “em face da impraticabilidade de quantificar de forma correta” essas perdas, preferiu usar uma metodologia mais gradual até se chegar ao valor justo desses ativos no balanço.
Reconheceu, portanto, uma perda de “apenas” R$ 2,7 bilhões com as refinarias Premium I e Premium II, em razão da descontinuação desses projetos. Mas, em carta assinada pela presidente Graça Foster (alguém a viu por aí recentemente?), a empresa reconhece que o tamanho provável do rombo é muito maior.
Praticamente um terço dos ativos da estatal foram avaliados por firmas independentes, mas a presidente julga que “o amadurecimento adquirido no desenvolvimento do trabalho tornou evidente que essa metodologia não se apresentou como uma substituta ‘proxy’ adequada para mensuração dos potenciais pagamentos indevidos”.
Ainda assim, ela prossegue: “O resultado das avaliações indicou que os ativos com valor justo abaixo do imobilizado totalizaram R$ 88,6 bilhões de diferença a menor. Os ativos com valor justo superior totalizaram R$ 27,2 bilhões de diferença a maior frente ao imobilizado”. Apesar disso, a empresa decidiu não utilizar a metodologia do valor justo para ajustar os ativos no balanço.
Trocando em miúdos, aquilo que seria um prejuízo de mais de R$ 60 bilhões por perdas contábeis se transformou num lucro de R$ 3 bilhões no trimestre (que, ainda assim, representa uma queda de quase 40% em relação ao trimestre anterior). O EBITDA ajustado, uma proxy da geração bruta de caixa da empresa, ficou em R$ 11,7 bilhões no trimestre, uma queda de 28% em relação ao segundo trimestre.
A Petrobras terminou o trimestre com um endividamento líquido de R$ 261,4 bilhões, um aumento de 18% (ou R$ 40 bilhões) em relação ao fechamento de 2013. A empresa investiu R$ 62 bilhões até o terceiro trimestre em 2014. Ou seja, a geração própria de caixa da empresa não consegue financiar seus projetos, e ela precisou buscar dois terços do total investido com terceiros.
Além do elevadíssimo endividamento, grande parte dele é em moeda estrangeira, principalmente dólar (70% do total). Se o real sofrer uma desvalorização acentuada, o impacto no resultado da Petrobras será enorme. A empresa deve muito, e deve em moeda estrangeira. Teoricamente ela teria um “hedge”, pois vende uma commodity cujo preço é dolarizado. Mas sabemos que isso é só na teoria, pois a empresa não repassa o aumento do petróleo para os preços, por pressão do governo para combater a inflação.
Em resumo, o balanço da Petrobras, não auditado, sem reconhecer os rombos por conta dos “malfeitos”, e com um endividamento desta magnitude, em dólar, é mesmo um show de horror. Ninguém fica surpreso ao ver as ações da empresa valendo cada vez menos. A destruição da maior empresa do país pela incompetência e corrupção do PT segue seu curso, ainda que a “pedalada” tenha transformado um prejuízo de R$ 60 bilhões em um lucro de R$ 3 bilhões no trimestre…
Rodrigo Constantino

fonte: http://veja.abril.com.br/blog/rodrigo-constantino/corrupcao/a-pedalada-no-balanco-da-petrobras/

A impiedosa destruição do real por Leandro Roque

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 por Leandro Roque
A melhor maneira de aferir a saúde de uma moeda é analisando a evolução de sua taxa de câmbio em relação às outras moedas do mundo.
A taxa de câmbio é um preço formado instantaneamente pela interação voluntária de bilhões de agentes econômicos ao redor do mundo.  Se esses bilhões de agentes econômicos acreditam que a inflação de preços no seu país será baixa, sua moeda irá se valorizar.  Se eles acreditam que a inflação está alta ou que ela será alta, sua moeda irá se desvalorizar. 
Grosso modo, a taxa de câmbio representa, em tempo real, a razão entre o nível geral de preços vigente em dois países distintos.  A taxa de câmbio entre dois países é igual à razão de seus níveis de preços relativos.
Sendo assim, a evolução da taxa de câmbio é uma narrativa da evolução do poder de compra atual de sua moeda em relação a todas as outras. 
A conclusão, portanto, é que com a taxa de câmbio não há segredo: se ela está se desvalorizando por muito tempo, então é porque o país está em rota inflacionária.  Se ela está se valorizando com o tempo, então é porque o país está em rota sadia.
Não há mensurador mais confiável e mais acurado do que esse. 
E qual foi o histórico do real durante os quatro anos do governo Dilma?  De maneira simples e educada, pavoroso.
O real não só apanhou de todas as moedas tradicionais (dólar americano, euro, franco suíço, libra esterlina, dólar australiano, dólar canadense, dólar neozelandês, dólar de Cingapura e renminbi chinês), como também conseguiu apanhar de portentos como o guarani paraguaio, o novo sol peruano, o peso uruguaio, o boliviano, o baht tailandês e o gourde haitiano (sério).
Naturalmente, o real também apanhou do peso mexicano, do peso colombiano e do peso chileno.
Como consolo, fomos melhores que o peso argentino e que o rublo russo (mas só na prorrogação).
Veja a carnificina. 
(Obs: quando uma unidade de moeda estrangeira é maior que 1 real, a cotação se dá em termos de moeda estrangeira por real; quando 1 real é maior que uma unidade da moeda estrangeira, a cotação se dá em termos de real por moeda estrangeira).
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Gráfico 1: evolução da taxa de câmbio do dólar americano em relação ao real.  De 31 de dezembro de 2010 a 21 de janeiro de 2015, o dólar se apreciou 53% em relação ao real.

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Gráfico 2: evolução da taxa de câmbio do franco suíço em relação ao real.  De 31 de dezembro de 2010 a 21 de janeiro de 2015, o franco se apreciou 71% em relação ao real.

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Gráfico 3: evolução da taxa de câmbio do euro em relação ao real.  De 31 de dezembro de 2010 a 21 de janeiro de 2015, o euro se apreciou 35% em relação ao real.

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Gráfico 4: evolução da taxa de câmbio da libra esterlina em relação ao real.  De 31 de dezembro de 2010 a 23 de janeiro de 2015, a libra se apreciou 48% em relação ao real.

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Gráfico 5: evolução da taxa de câmbio do dólar canadense em relação ao real.  De 31 de dezembro de 2010 a 21 de janeiro de 2015, o dólar canadense se apreciou 25% em relação ao real.

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Gráfico 6: evolução da taxa de câmbio do dólar australiano em relação ao real.  De 31 de dezembro de 2010 a 21 de janeiro de 2015, o dólar australiano se apreciou 24% em relação ao real.

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Gráfico 7: evolução da taxa de câmbio do dólar neozelandês em relação ao real.  De 31 de dezembro de 2010 a 21 de janeiro de 2015, o dólar neozelandês se apreciou 55% em relação ao real.

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Gráfico 8: evolução da taxa de câmbio do dólar de Cingapura em relação ao real.  De 31 de dezembro de 2010 a 21 de janeiro de 2015, o dólar de Cingapura se apreciou 49% em relação ao real.

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Gráfico 9: evolução da taxa de câmbio do real em relação ao iuane chinês.  De 31 de dezembro de 2010 a 21 de janeiro de 2015, o real se desvalorizou 39% em relação ao iuane.

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Gráfico 10: evolução da taxa de câmbio do real em relação ao peso mexicano.  De 31 de dezembro de 2010 a 21 de janeiro de 2015, o real se desvalorizou 22% em relação ao peso mexicano.

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Gráfico 11: evolução da taxa de câmbio do real em relação ao peso colombiano.  De 31 de dezembro de 2010 a 21 de janeiro de 2015, o real se desvalorizou 20% em relação ao peso colombiano.

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Gráfico 12: evolução da taxa de câmbio do real em relação ao peso chileno.  De 31 de dezembro de 2010 a 21 de janeiro de 2015, o real se desvalorizou 13% em relação ao peso chileno.

Agora o massacre se torna mais humilhante:

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Gráfico 13: evolução da taxa de câmbio do real em relação ao boliviano.  De 31 de dezembro de 2010 a 22 de janeiro de 2015, o real se desvalorizou 36% em relação ao boliviano.

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Gráfico 14: evolução da taxa de câmbio do real em relação ao sol peruano.  De 31 de dezembro de 2010 a 21 de janeiro de 2015, o real se desvalorizou 30% em relação ao sol peruano.

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Gráfico 15: evolução da taxa de câmbio do real em relação ao gourde haitiano.  De 31 de dezembro de 2010 a 21 de janeiro de 2015, o real se desvalorizou 24% em relação ao gourde haitiano.

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Gráfico 16: evolução da taxa de câmbio do real em relação ao guarani paraguaio.  De 31 de dezembro de 2010 a 21 de janeiro de 2015, o real se desvalorizou 33% em relação ao guarani paraguaio.

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Gráfico 17: evolução da taxa de câmbio do real em relação ao peso uruguaio.  De 31 de dezembro de 2010 a 21 de janeiro de 2015, o real se desvalorizou 20% em relação ao peso uruguaio.

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Gráfico 18: evolução da taxa de câmbio do real em relação ao baht tailandês.  De 31 de dezembro de 2010 a 21 de janeiro de 2015, o real se desvalorizou 30% em relação ao baht.

A consolação
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Gráfico 19: evolução da taxa de câmbio do real em relação ao peso argentino.  De 31 de dezembro de 2010 a 21 de janeiro de 2015, o real se valorizou 41% em relação ao peso argentino. E, mesmo assim, toda a valorização do real ocorreu em 2014, quando a Argentina decretou moratória.

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Gráfico 20: evolução da taxa de câmbio do real em relação ao rublo russo.  De 31 de dezembro de 2010 a 21 de janeiro de 2015, o real se valorizou 39% em relação ao rublo. E, mesmo assim, toda a valorização do real ocorreu apenas em dezembro de 2014, quando o rublo se esfacelou no mercado mundial. De 2011 a meados de 2014, o real se desvalorizou em relação ao rublo.

Conclusão
Nossa moeda está sendo impiedosamente esfacelada em decorrência das políticas monetária e fiscal do governo, perdendo poder de compra em relação até mesmo à moeda do Haiti. 
Em julho de 2011, o dólar custava R$1,54.  Quem ganhava R$ 3.000 naquela época tinha um salário equivalente a US$ 1.948.  Hoje, com o dólar a R$ 2,60, essa mesma pessoa teria de estar ganhando R$ 5.065 (aumento de 70%) apenas para voltar ao valor nominal em dólares de 2011.
Da mesma forma, um salário mínimo em meados de 2011 valia US$ 353. Hoje vale apenas US$ 303.
O povo está sendo enganado direitinho.
Enquanto isso, economistas desenvolvimentistas continuam batendo bumbo para a destruição do poder de compra da moeda e seguem dizendo que o país precisa é de um câmbio ainda mais desvalorizado, pois, segundo eles, o câmbio está "apreciado demais" e isso está "prejudicando a indústria".
Segundo esses magos, a desvalorização do câmbio é o segredo para impulsionar a indústria e o setor exportador brasileiro.  
Tudo indica que eles habitam outra dimensão.  Senão, como explicar o fato de que a desindustrialização no Brasil chegou ao auge, e as exportações caíram, justamente no período em que a moeda mais se desvalorizou?  Eles parecem não perceber — ou fingem ignorar — que a desindustrialização está ocorrendo é justamente agora, quando temos uma moeda fraca, inflação alta, e as maiores tarifas protecionistas da história do real
Eles também ignoram que o que acaba com a indústria, como explicado em detalhes aqui, é a inflação de preços e de custos, gerada justamente pela desvalorização da moeda.  É a inflação de preços e de custos o quedesorganiza todo o planejamento de uma indústria e falsifica toda a sua contabilidade de custos, e não uma (fictícia) taxa de câmbio valorizada.
Uma taxa de câmbio valorizada, aliás, ajuda as indústrias mais competentes.  Qualquer indústria exportadora tem também de importar máquinas e bens de capital de qualidade, além de peças de reposição, para produzir seus bens exportáveis (pergunte isso a qualquer mineradora ou siderúrgica).  Se isso puder ser feito a um custo baixo (permitido por uma moeda forte), tanto melhor.
Uma moeda forte permite que as indústrias comprem bens de capital, máquinas e equipamentos de qualidade a preços baixos.  Isso as deixaria mais produtivas, aumentaria a qualidade dos seus produtos, e faria com que eles fossem mais demandados lá fora.
(Nos primeiros anos do Plano Real, a moeda era muito mais forte do que é hoje, e não houve nenhuma desindustrialização; ao contrário, houve modernização do parque industrial).
Nenhum país que tem moeda fraca e inflação alta produz bens de qualidade que sejam altamente demandados pelo comércio mundial.  Todos os bens de qualidade são produzidos em países com inflação baixa e moeda forte.  Apenas olhe a qualidade dos produtos alemães, suíços, japoneses, americanos, coreanos, canadenses, cingapurianos etc.
Se moeda forte fosse empecilho para a indústria, todos esses países seriam hoje terra arrasada.  No entanto, são nações fortemente exportadoras.  Moeda forte e muita exportação.
Essa destruição do poder de compra da nossa moeda tem de acabar.  A carestia que estamos vivenciando hoje não será resolvida enquanto o real não voltar a se fortalecer.  É impossível ter uma carestia minimamente tolerável se a sua moeda é gerenciada por incompetentes e perde poder de compra até mesmo em relação à moeda do Haiti.

Leandro Roque é o editor e tradutor do site do Instituto Ludwig von Mises Brasil.