terça-feira, 28 de outubro de 2014

Discurso nazicomunopetralha - Bem vindos a Brazuela o Fidel vai te pegar

Se alguém duvida, com a reeleição de Dilma, que estamos no caminho da Venezuela, basta dar uma olhada na página 3 do documento oficial do Partido dos Trabalhadores, datado de 2 e 3 e maio, como resolução de seu 14º Encontro:

“O que significa, programaticamente, um segundo mandato superior ao
primeiro? O que significa “continuar mudando” o Brasil? Responder a estas
perguntas exige lembrar que, tanto no Brasil quanto no conjunto da América Latina, continua posta a tarefa de superar a herança maldita cujas fontes são a ditadura militar, o desenvolvimentismo conservador e a devastação neoliberal. Esta herança maldita se materializa, hoje, em três dimensões principais: o domínio imperial norte-americano; a ditadura do capital financeiro e monopolista sobre a economia; e a lógica do Estado mínimo. Superar estas três dimensões da herança maldita é uma tarefa  simultaneamente nacional e regional, motivo pelo qual defendemos o  aprofundamento da soberania nacional, a aceleração e radicalização da integração latino-americana e caribenha, uma política externa que confronte os interesses dos Estados Unidos e seus aliados”.





O discurso da estrela reeleita foi ontem interrompido, longos segundos, pelo violento grito de um velho slogan brizolista (do qual Dilma é adepta): “O povo não é bobo; abaixo a Rede Globo”. Ironicamente transmitido ao vivo pela própria emissora condenada pela fúria dos “combativos militantes” ali exaltados pela Presidenta, o refrão radicalóide foi o primeiro sinal de que o stalinismo vai atrapalhar a tal “conciliação nacional” prometida pela triunfante Dilma. O presidente do PT, Rui Falcão, no palco da vitória, ajudou a incitar a massa na mensagem contra a Globo (em um recado ameaçador que, simbolicamente, vale para todos os veículos e jornalistas que ousarem continuar na oposição ao governo petista).

No primeiro discurso, Dilma nem tocou no tema corrupção – que será a maior ameaça a sua governabilidade. Dilma preferiu falar no sentimento de mudança e de reforma – sobretudo a política. O PT e seus aliados farão de tudo para consolidar o modelito capimunista de politicagem – estatizando ainda mais a ação política sob comando do grupo que tem hegemonia. A tal “reforma” deverá implantar o absurdo financiamento público de campanha, a extinção, na prática, do voto direto para vereadores e deputados, através do voto na legenda que vai empregar no parlamento quem estiver nas listas partidárias fechadas, dentre outras malvadezas anti-democráticas menos votadas...  

Dilma já avisou que tudo será tocado na base do plebiscito. O famigerado Decreto 8243 agora vai mostrar para que foi baixado no primeiro mandato. Dilma nem deve esperar o segundo mandato começar para acelerar o processo. De imediato, a prioridade é conter os efeitos das denúncias de corrupção da recente campanha – sobretudo as da Lava Jato, cuja ordem-geral é “abafar”. Será que o Supremo Tribunal Federal vai aceitar tal “missão”? Melhor nem responder...

Se o clima de derrota e as pressões de todo tipo não esmorecerem a disposição do juiz Sérgio Fernando Moro, conhecido como o “Homem de Gelo” da 13ª Vara Federal em Curitiba, a Lava Jato ainda fará grande estrago nas relações entre políticos, o governo, a Petrobras e as empreiteiras que fazem bilionários negócios com todos eles. Só por milagre (ou por ameaças covardes e criminosas), a turma de Dilma conseguirá conter a detonação de novas denúncias contra a Petrobras.

Nem com o prestígio da reeleição apertadinha Dilma tem condições de conter a ira de investidores internacionais da estatal – que apóiam investigações da Corte de Nova York e da Security Exchange Comission (a SEC, que fiscaliza o mercado de capitais nos EUA, onde a Petrobras negocia ações). Desdobramentos internos dos quase certos processos no exterior, contra dirigentes e conselheiros atuais e passados da Petrobras – incluindo Dilma Rousseff – podem redundar em processo de impeachment. Quando isto ocorrerá? Talvez, nunca, se Dilma contiver a base aliada e coagir a “oposição” – novamente derrotada...

Concretamente, a maré de lama vermelha derrotou a onda azul – que parecia se transformar em um tsunami. A Governança do Crime Organizado foi novamente vitoriosa. Os negócios lícitos vão parar a partir desta segunda-feira. Investidores internacionais não vão apostar um centavo em um governo absolutamente desmoralizado. Ao contrário do que o chefão Lula proclamou ontem, que “quem ganha governa”, Dilma terá instáveis condições de governabilidade se a crise econômica se intensificar em 2015, como até os mais otimistas prevêem. Dilma tende a ser tragada pelos escândalos da Petrobras. A não ser que o incomensurável poder da reeleita consiga fabricar a maior pizza nunca antes enfiada cloaca adentro dos brasileiros.


O Brasil está rachado ao meio. O mapa da vitória mostra o Brasil dividido numa diagonal. De MG para cima, deu Dilma. Da terra de Aécio, passando pelo centro-oeste, para baixo, o vencedor moral foi o neto de Tancredo Neves." Dilma Rousseff discorda que o Brasil esteja dividido (como a matemática demonstra). Ela foi reeleita por 51,64%. Obteve 54.498.193 votos. Aécio Neves perdeu por insignificante diferença (48,36%). O tucano conquistou os votos de 51.040.857 insatisfeitos com o regime nazicomunopetralha.

Foi o resultado mais apertado desde a eleição presidencial de 1989. No entanto, Dilma já aproveitou para mandar seu recado bem no estilo stalinista-brizolista que a caracteriza: “Algumas vezes, na História, resultados apertados produziram mudanças maiores e mais rápidas do que vitórias amplas”.

A interpretação dela já indica como será seu “compromisso de promover o diálogo para fazer grandes mudanças”. A mensagem de Dilma é claramente demagógica, de quem se prepara para sair do palanque para uma batalha que vai impor o “diálogo”. Dilma discursou: “Minhas primeiras palavras são de chamamento à base e à união. Nas democracias, união não significa necessariamente unidade de ideias. Pressupõe, em primeiro lugar, abertura e disposição para o diálogo. Essa presidenta está disposta para o diálogo e esse é meu primeiro compromisso para o segundo mandato: diálogo”.

O triste é que vamos ter muitos inocentes e otários acreditando nessa conversinha fiada... Na verdade, a máquina nazicomunopetralha, com forte pitada stalinista, vai partir para cima. As prioridades são neutralizar problemas que possam afetar a governabilidade, assassinando reputações de adversários-inimigos caso haja necessidade extrema. Se a pretensa “oposição”, novamente derrotada, demonstrar fragilidade, baixar a guarda e não retomar a ofensiva do final da campanha, será triturada pela petralhada e seus agentes credenciados do mal.

O Brasil segue, em velocidade maior ainda, no insano aprofundamento do Capimunismo – regime que mistura um capitalismo de Estado atrasado, corrupto, improdutivamente dispendioso e desperdiçador de valores, junto com um discurso e medidas clientelistas, assistencialistas e controladoras no mais improdutivo estilo comuno-socialista, fazendo a estranha combinação do stalinismo com o gramscismo.

Enfim, geopoliticamente falando, foi mais uma vitória do Foro de São Paulo. Fidel Castro já mandou o rum e os charutos cubanos para a comemoração do triunfo. Seguimos no caminho da ruptura. O Brasil como nação soberana torna-se inviável. A tendência, no futuro não muito distante, é a desintegração – tão desejada pela Oligarquia Financeira Transnacional – que este ano apostou contra Dilma, mas que vai compor com ela por mais quatro anos, no velho jogo de morde e assopra...

O Brazil ganhou... O Brasil perdeu... A Perda Total se consolidará mais adiante... E PT saudações, apesar da metade que continua pt da vida com o desgoverno e a derrota de domingo para o gramscismo stalinista...

Futuro Mapa do Brasil?







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