segunda-feira, 21 de abril de 2014

Socialismo – Uma armadilha perigosa! "Julga-se o socialista no direito de dispor dos bens alheios, amealhados honestamente, para distribuí-los a terceiros."




Por Maynard Marques de Santa Rosa *


«Todos os filósofos apresentaram uma interpretação diferente do mundo. Agora, é preciso mudá-lo»
(Karl Marx)


Mudar o mundo é um delírio do homem, uma pretensão da criatura que se crê acima do próprio criador.

Fruto de vaidade intelectual, certas quimeras levam tempo para serem exorcizadas. Francis Bacon acreditava que: «a ciência e a lógica podem resolver todos os problemas e ilustrar a infinita perfectibilidade do homem». Quatro séculos depois, Jung demonstrou que «a razão do homem, no fundo, nada mais é do que seus preconceitos e miopias», enquanto instintos e arquétipos do seu inconsciente são legados de origem divina. E arrematou: «O racionalismo não garante de forma alguma uma consciência superior, mas tão só unilateral».

No século XX, o ideal socialista tornou-se mítico, com força sugestiva e emocional que transcende a razão. O fervor religioso alimentou a militância de fé em um determinismo dogmático, que chega ao extremo do fanatismo. Religião materialista, em lugar do céu, busca o paraíso na terra.

A fórmula socialista é artificial e autoritária, uma criação de intelectuais que ignora a experiência milenar das relações humanas. «Seus objetivos só podem ser alcançados pela derrubada violenta de toda a ordem social existente», é o que dizia, arrogantemente, o Manifesto Comunista de 1848.

Julga-se o socialista no direito de dispor dos bens alheios, amealhados honestamente, para distribuí-los a terceiros. Abomina a pluralidade natural e padroniza o comportamento das pessoas. Prega uma ordem compulsória, que elimina a consciência autônoma e transforma a sociedade em um grande rebanho a serviço do Estado, controlado por uma oligarquia de partido único. Usa como argumento a meia-verdade de que «o homem é produto do meio», para relegar o livre-arbítrio individual e o direito do mérito.

Mesmo a modalidade branda do «socialismo democrático» mantém a soberba de extinguir o direito de propriedade e expropriar o patrimônio privado – ainda que indiretamente, por meio de impostos.

O homem é um ser social e político, e a massa pensa coletivamente, de modo instintivo, como revelou a psicologia. Sendo lei natural, a evolução humana tende ao bem comum. O uso da razão na solução dos dissídios dispensa os traumas sociais gerados pelas revoluções artificiais, cujo clima abusivo só favorece os psicopatas, oportunistas e tiranos.

No Brasil, o poder sempre foi partilhado por interesses, não por ideias. O grupo socialista, organizado conforme as ordens religiosas e com apoio externo, tem a sua influência multiplicada desproporcionalmente. Isoladamente, não é capaz de exercer a hegemonia; mas, em composição com outros grupos partidários, chega ao ponto de impor à sociedade as aberrações de um PNDH-3.

Enquanto isso, imenso rol de problemas aguarda solução. A família, desamparada. A insegurança, alarmante. A corrupção, impune. O direito de propriedade, à míngua de garantia. A infraestrutura de transportes e, agora, a de energia, ineficientes. A gestão da saúde pública e da educação, notoriamente ineficaz. A economia, restrita por encargos tributários e outros entraves à circulação de bens e direitos. A Amazônia, subdesenvolvida e à mercê de nova cabanagem.

Na luta pelo poder, a propaganda tornou-se arma de guerra psicológica. Com a grande mídia silenciada pelos contratos públicos milionários, falta o contraponto da verdade. A motivação ideológica fomenta a divisão, postergando indefinidamente a esperança de um consenso de reconciliação nacional. Embora pouco provável um totalitarismo à brasileira, graças à autonomia dos interesses antagônicos, é inevitável a devastação e o atraso por ideias abstrusas.

Portanto, a ideologia socialista merece revisão. É um mal desnecessário, que deve ser extirpado, para o bem da justiça social e do progresso.


* General Maynard Marques de Santa Rosa


Enviado em 17 de abril de 2014 às 15:00 hs. por
General de Brigada R/1 Luiz Eduardo Rocha Paiva
rochapaiva@yahoo.com.br 


fonte: 18/04/2014 foto - http://correiodobrasil.com.br/foto/politica/generalmaynard.jpg vídeo - https://www.youtube.com/watch?v=c0fEXiUj6P4

http://www.jornaldapaulista.com.br/site/page.php?key=4392

2 comentários:

  1. Oh seu ser, a questão é a distribuição dos recursos. Quem está aqui a dar formulas é você. O Socialismo não é mais do que admitir que não sabemos, mas tentamos encontrar a melhor via, com erros e acertos - sempre a aprender. Também há uma falácia ridicula que é comparar o socialismo com a corrupção.
    Corrupção é corrupção.

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    1. Pra começar, comunistas, socialistas, nazistas, fascistas são corruptos isso é fato e não falácia e todos os comunas como vc odeiam que se fale a verdde. comunas não tem caráter, matam, mentem, roubam pela causa, e se acham injustiçados. assim vc. a única alternativa é queimar marx e limpar o cérebro de vcs que estão contaminados, feito esse delete, leiam e aprendam com Mises, Hayek(ex- comuna), Kalecki, Keynes. Mises está cheio de alternativas, ele quebrou as pernas de marx e todos os economistas comunas. a alternativa está ai a sua frente, não mais um sem crérebro dominado e pau mandado pelo partidão, petezaõ, mst, cut liberte-se, liberte a mente.

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